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Relembre 10 pro players envolvidos em polêmicas e punidos por comportamento tóxico

Relembre 10 pro players envolvidos em polêmicas e punidos por comportamento tóxico
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Casos de toxicidade assolam o cenário competitivo nos esports, jogadores profissionais recebem punições e multas por suas atitudes

A redação do MGG Brasil já separou sete momentos tóxicos que aconteceram em campeonatos de esports, no Brasil e no mundo, agora é a vez de relembrar jogadores profissionais nos esports que já sofreram sanções por comportamentos tóxicos ou se encontraram envolvidos em polêmicas.

No League of Legends, por exemplo, é possível ver que a regra 10.1.2 do regulamento do Campeonato Brasileiro de League of Legends (CBLOL) é constantemente violada.

“10.1.2 Ofensas e Discurso de Ódio
O membro de uma equipe não pode usar linguagem obscena, chula, vulgar, insultos, ameaças, abusos, calúnia, difamação ou portar-se de qualquer maneira ofensiva ou repreensível, nem promover ou incitar ódio ou conduta discriminatória. [...]”
Riot Games (Fonte)

Luci — paiN Gaming 2021

Um dos casos mais recentes e polêmicos foi o de Han "Luci" Chang-hoon, suporte da paiN Gaming, em julho de 2021. Na ocasião, o jogador foi punido por violar o item do regulamento da competição que tece sobre toxicidade. A Riot Games puniu a equipe de esports em R$ 5 mil com o pretexto de que "o jogador teve um comportamento tóxico e inadequado em algumas de suas partidas no servidor LIVE".

Felipe 'brTT' Gonçalves saiu em defesa de seu parceiro de equipe — Foto: paiN Gaming - League of Legends
Felipe "brTT" Gonçalves saiu em defesa de seu parceiro de equipe — Foto: paiN Gaming

Entretanto, Felipe "brTT" Gonçalves se manifestou a favor de seu colega de equipe, defendendo que o comportamento de Luci foi resposta à xenofobia que o suporte sofreu durante partida.

Yuri — Rensga 2021

Um outro caso parecido foi o de Cha "Yuri" Hee-min, mid laner da Rensga, que rompeu a mesma cláusula de Luci. O jogador, de acordo com a Riot Games, teve um comportamento extremamente tóxico em partida do servidor LIVE.

Foto: Rensga - League of Legends
Foto: Rensga

Ao contrário do suporte da paiN Gaming, Yuri sofreu sanções além da multa de R$ 5 mil, sendo suspenso de jogar uma partida do 2º split do CBLOL).

Gragolandia — INTZ 2021

Leonardo “Gragolandia” Brito foi anunciado como jogador da equipe Academy da INTZ em dezembro de 2020, após ter ganhado relevância com seu trabalho como streamer. O ex-caçador da organização intrépida teve seu nome atrelado a polêmicas por fazer piadas de assédio envolvendo Alanderson "4LaN" Meireles, além de ter sofrido punição por participar de transmissões incentivando apostas nos jogos de CBLOL.

Foto publicada no Twitter quando o jogador ainda fazia parte da organização — Foto: INTZ - League of Legends
Foto publicada no Twitter quando o jogador ainda fazia parte da organização — Foto: INTZ

O jogador acabou sendo desligado da organização após oito meses na INTZ.

Mylon —KaBuM paiN Gaming 2016

Atualmente fora de atuação como pro player, Matheus "Mylon" Borges também já teve seu passado considerado tóxico pela Riot Games. Logo no primeiro split do CBLOL de 2016 Mylon foi punido com multa e suspensão da competição após fazer um gesto obsceno para câmera. Em sua defesa o ex-jogador alegou estar em um momento de descontração com seus amigos do cenário competitivo.

Atualmente atuando como analista do CBLOL, Mylon foi banido temporariamente da Twich - plataforma na qual realiza transmissões - no segundo semestre de 2020, por ter acessado sem intenção conteúdos que não são permitidos pela plataforma.

Ranger — KaBuM! Esports 2018, Flamengo Esports 2020

O agora ex-caçador do Flamengo, Filipe “Ranger” Brombilla constantemente enfrenta polêmicas com seu nome nas redes sociais, mas também já sofreu punições por comportamento tóxico ao longo dos anos. No primeiro split do CBLOL de 2018, quando jogava pela KaBuM, o jogador sofreu punição por comportamento tóxico em partidas da fila ranqueada. Na ocasião, perdeu permanentemente a conta que utilizava e sofreu multa de R$ 2 mil.

Foto: Jéssica Liar - League of Legends
Foto: Jéssica Liar

Em 2020 Ranger também sofreu punição por comportamento inadequado e a Riot Games comunicou em seu portal oficial que o jogador estava sendo tratado como reincidente, pois "o atleta já havia sido advertido em 2019, por comportamento inadequado para um jogador profissional enquanto realizava um bootcamp na Coreia".

O FPS da Riot Games, Valorant. é relativamente novo e mesmo assim já teve casos de toxicidade e discurso de ódio contra as minorias. Confira:

Hastad — SLICK 2021

O caso mais recente e gritante no cenário de Valorant foi o de Hernan "Hastad" Klingler, CEO e streamer da SLICK. Na ocasião o streamer proferiu ofensas de cunho racista enquanto jogava Valorant, sendo clipado por outro jogador que estava na partida. Não foi a primeira vez de Hastad envolvido em casos de injúria racial, tendo sido rechaçado em peso nas redes sociais.

Outra ocasião na qual é possível ouvir Hastad utilizando a palavra "preto" como ofensa — Vídeo: Reprodução

Hastad foi afastado de sua função como CEO da organização, além de ter perdido parcerias com a ExitLag e Redragon, também teve sua conta na Twitch banida.

É valido ressaltar que racismo é crime previsto no Art. 20 da Lei 7.716/1989: "Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional". Sob pena de reclusão de um a três anos e multa.

foox — Black Dragons 2020

Não apenas de racismo vive o cenário de Valorant e Michel "foox" Felype está aqui para comprovar. O ex-jogador da Black Dragons foi dispensado da equipe após comentários machistas ao ser derrotado pela line-up feminina da Fire Angels.

Entre falas desacreditadas como "tô perdendo para mina no Valorant" e "perdendo para mulher" durante transmissão ao vivo de Matheus "PEPA" Coletto, o jogador e sua antiga equipe soltaram notas sobre o caso nas redes sociais.

Foto: Agência X5 - League of Legends
Foto: Agência X5

Confira o artigo de Beatriz Coutinho destrinchando sobre a presença de mulheres no cenário de jogos.

Os jogos mobile como Free Fire, PUBG e Call of Duty Mobile não escapam do comportamento tóxico no cenário competitivo e por parte de criadores de conteúdo.

Buxexa — Fluxo 2021 (Free Fire)

Junho de 2021 foi um mês no qual diversas problemáticas vieram à tona, desde situações envolvendo machismo até racismo. O caso em que Pedro "Buxexa" Henrique - ex-influenciador e streamer do Fluxo - se viu envolto, foi de transfobia.

Na ocasião, Buxexa fez comentários transfóbicos acerca de Marcella Pantaleão. A organização de Bruno "Nobru" Góes não se isentou e rapidamente desligou o streamer da equipe e repudiou qualquer tipo de preconceito em comunicado oficial nas redes sociais.

Transfobia também é crime no Brasil, que em 2019 se tornou o 43º país a criminalizar a homofobia e transfobia após maioria no Supremo Tribunal Federal (STF) aprovar a criminalização. Assim, declarações homofóbicas e transfóbicas passaram a se enquadrar no crime de racismo até que haja a implementação de uma nova lei específica sobre o tema.

goodZiN — INTZ 2021 (PUBG Mobile)

Lucas "godZiN" Martins, ex-jogador de PUBG Mobile pela INTZ, teve seu contrato rescindido em abril de 2021 após comentários racistas. Durante entrevista após partida do PUBG Mobile Pro League (PMPL), godZiN proferiu graves ofensas racistas.

A Tencent Games puniu o ex-jogador da INTZ dando suspensão de um ano em qualquer evento competitivo oficial de PUBG Mobile. O jogador não se desculpou nem comunicou nada sobre o caso de injúria racial.

Danilo Avelar — Corinthians 2021

Um caso que não está diretamente relacionado ao cenário competitivo de Counter-Strike: Global Offensive, mas sim ao cenário profissional de futebol. O jogador de futebol Danilo Avelar esteve no centro de um caso de racismo durante partida em plataforma externa do FPS. Em uma discussão com um jogador argentino do time adversário, Danilo proferiu ofensas de teor racista.

Danilo Avelar em treino do Corinthians — Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians - League of Legends
Danilo Avelar em treino do Corinthians — Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

O atleta teve seu contrato rescindido pelo Corinthians, time que era titular. Em comunicado manifestou que suas falas durante a partida não condizem com o que pensa e com o que vai ensinar ao seu filho.

A atitude tóxica nos esports, seja em games FPS ou MOBA, é algo infelizmente recorrente. É uma problemática que não se mantém apenas na esfera do cenário competitivo profissional, a toxicidade é um problema de toda uma geração dos jogos online. Confira um pouco mais sobre números, estatística e consequências deste comportamento aqui.

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Lorena de Araújo
Lorena de Araújo  - Redatora

Você pode me encontrar por aí escrevendo sobre LoL e tentando arrumar um jeito de incluir cultura pop. Tenho imensuráveis horas em Stardew Valley e vontade de ser uma protagonista do Studio Ghibli.

ovniPRATA há 2 anos

Ser toxico é ótimo!

ovniPRATA há 2 anos

Ser toxico é ótimo!

ovniPRATA há 2 anos

Ser toxico é ótimo!

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