O patch 12.10 trará diversas novidades ao League of Legends, como os nerfs nas mecânicas de cura e dano, mas uma das mais aguardadas pela comunidade de fãs do MOBA são os emotes do Orgulho, temáticos do Mês do Orgulho LGBTQIAP+, comemorado em junho em celebração à Revolta de Stonewall.
Em 2021, a Riot Games lançou emotes de Diana e Leona juntas, além de um conto no qual a desenvolvedora oficializa que as campeãs já tiveram um relacionamento amoroso. Em 2022 parece que um novo casal se tornou (ainda mais) real: Twisted Fate e Graves.
Novos emotes do Orgulho
De acordo com o site Surrender@20, já estão disponíveis no PBE os emotes, que devem chegar ao LoL no patch 12.10, previsto para 25 de maio, de acordo com o cronograma de atualizações da Riot.
Serão lançados três emotes, sendo um de um Poro com um arco-íris, e dois de TF e Graves, que em inglês são chamados de "Accepted, Partners in Crime" o que em português significa algo como "Aceito, Parceiros de Crime".
A comunidade de LoL acredita que o emote no qual TF abraça Graves é uma referência ao filme O Segredo de Brokeback Mountain.
Reação da comunidade
Apesar de vários comentários homofóbicos terem pipocado nas redes sociais, a comunidade de pessoas LGBTQIAP+ e aliadas ficou muito feliz com a futura chegada dos emotes e com a confirmação de Graves e Twisted Fate como um casal.
Agora a comunidade fica na expectativa para que Twisted Fate e Graves também recebam um conto, assim como Leona e Diana - vale lembrar que há anos muitos jogadores tratam estes campeões como um casal, por isso ficaram tão felizes.
Vale ressaltar também o conto Sorte e Destino, publicado em 2015, no qual ambos aparecem juntos e empolgaram diversos fãs desde então.
Veja abaixo fanarts e memes positivos feitos sobre o tema:
A verdade é que eles sempre foram um casal
Muito antes de Graves ter uma animação fofa em uma de suas skins, na qual faz referência ao TF, os fãs de LoL já shipam eles como um casal. A história de ambos se entrelaça o tempo inteiro em suas respectivas lores e eles já apareceram trabalhando juntos em diversos conteúdos da Riot, como na animação Virando o Jogo, de Legends of Runeterra.
Para muito além disso, a escritora Devon Giehl, que já trabalhou na desenvolvedora e era conhecida como Runaan, afirmou ter sugerido que ambos fossem apresentados como um casal há anos.
No entanto, ela revelou ter sido desrespeitada e ignorada diversas vezes ao falar sobre esse tema. "TF e Graves são casados e eu plantei a semente dessa ideia na Riot, embora eu só tenha enfrentado problemas toda vez que falava sobre isso".
"Um dos meus gerentes agressivamente sempre me mandava calar a boca toda vez que eu sugeria algo sobre a dinâmica entre eles, e depois levava todo o crédito por minhas ideias na época do evento de Águas de Sentina", revelou a escritora, que atualmente trabalha como produtora da premiada animação da Netflix O Príncipe Dragão.
Com a possibilidade iminente de ambos ganharem um conto, Devon está eufórica no Twitter, embora tenha deixado bem explicado que se sente brava e frustrada pelas situações ruins que passou enquanto trabalhava para a Riot - ela trabalhou para a desenvolvedora entre fevereiro de 2011 e agosto de 2015.
Em seu perfil na rede social, ela vem retuitando diversas fanarts do casal, afirmando que não consegue parar de falar sobre eles. A escritora revelou até mesmo que, enquanto ainda trabalhava para a Riot, escreveu uma fanfic sobre Graves e TF, que ela fez questão de publicar recentemente, para que toda a comunidade possa ler.
Vale lembrar que a Riot Games já foi processada pelo governo da Califórnia, nos Estados Unidos, sendo acusada de manter e perpetuar atos de discriminação de gênero contra mulheres, como machismo, sexismo, diferenças salariais, entre outros. A empresa concordou em encerrar o processo ao pagar US$ 100 milhões para mais de 2 mil mulheres funcionárias e ex-funcionárias.
Nos últimos anos, a desenvolvedora vem tirando o atraso do seu comprometimento com a comunidade LGBTQIAP+. No texto abaixo você encontra diversas informações sobre os Rainbow Rioters, grupo de funcionários LGBTQIA + da empresa, que têm como missão promover comunidades inclusivas dentro da Riot além de ajudar os jogadores sub-representados a se sentirem seguros, valorizados e celebrados.