Se a comunidade de League of Legends está gostando de algo sobre a Temporada 12 do MOBA, é a renovação que muitos campeões antigos vem recebendo com as atualizações de médio alcance, ou, mini-reworks. Alguns dos personagens que já receberam esse tipo de modificação em 2022 foram Taliyah, Swain, Olaf, Sivir, Ahri, entre outros.
A Riot Games criou novas fórmulas para introduzir um grande número de atualizações no jogo que oferecem uma segunda chance aos campeões que sofreram com o esquecimento ou envelhecimento ao longo do tipo. Este vem sendo um processo quase que perfeito por parte da desenvolvedora, que está convencendo a comunidade de que a empresa finalmente aprendeu com seus erros do passado quando o assunto é rework.
O fracasso da Riot com reworks que mudou tudo
Antes de implementar as atualizações de médio alcance e também as que são puramente mecânicas, como o futuro rework de Aurelion Sol, a Riot costumava fazer os reworks de classe. Essa prática consistia basicamente em escolher uma categoria inteira de campeões e atualizá-los todos ao mesmo tempo. Por exemplo, no fim da Temporada 4, a empresa fez um ajuste geral nos Colossos e um ano depois fez o mesmo com os atiradores.
Dessa forma, foram introduzidas dezenas de mudanças que mudaram drasticamente o jogo da noite para o dia. Isso empolgo a comunidade pela quantidade de ajustes, mas na prática, nunca funcionou de verdade.
A reformulação completa dos atiradores deu origem a situações tão estranhas quanto a de Kog'Maw, enquanto a dos Colossos é considerada a pior atualização da história do LoL por conta do seu imenso impacto negativo no cenário competitivo profissional. No entanto, se revisitarmos o histórico de mudanças da Riot, o verdadeiro fracasso veio em meados de 2016. Dando continuidade a uma prática que já havia se mostrado problemática, a empresa introduziu no jogo uma atualização geral para os assassinos, com mudanças para nove personagens, incluindo Rengar e LeBlanc.
As mudanças fizeram um verdadeiro desastre no LoL, com o caso de LeBlanc sendo considerado o pior de todos pelos jogadores. Apenas três habilidades da campeã sofreram alterações, mas foram suficientes para fazer a personagem ficar sem rumo no jogo. A ideia era boa na teoria, pois modificava o kit de tal forma que ela teria que espaçar mais seus feitiços e haveria tempo para lidar com isso. No entanto, a popularidade da campeã, que antes estava no topo, foi muito reduzida.
O rework de LeBlanc foi o primeiro da história do LoL que a Riot simplesmente reverteu do jogo. É verdade que Rengar e Kog'Maw passaram por situações semelhantes, mas no caso deles, apenas uma habilidade foi completamente modificada.
Depois dessa decepção, os desenvolvedores mudaram a maneira com a qual trabalhavam nos antigos campeões, diminuindo o ritmo de mudanças que eles recebiam. Esse foi um processo que durou vários anos e passou a evoluir levando em consideração as opiniões da comunidade. Novos erros, como o rework de Aatrox e o baixo índice de ajustes em campeões antigos que fizeram a Riot chegar no modelo de retrabalho das atualizações de médio alcance, que preservam a identidade dos campeões e não fazem com que a desenvolvedora precise trabalhar correndo.