Cada vez que um novo campeão é anunciado em League of Legends (LoL), o coração de um invocador fica mais feliz. Mal sabem os fãs que o processo de nomear os personagens que serão amados - ou odiados - nas partidas é muito difícil, e recebe grande influência de diversos países, inclusive do Brasil.
A Riot Games divulgou um texto falando sobre as várias etapas necessárias para batizar um campeão... e acredite, não é fácil. O rioter Odin "WAAAARGHbobo" Shafer afirmou que o nome é a última coisa a ser decidida, depois até mesmo do design pronto e das decisões sobre a história e personalidade do personagem.
Uma das regras que a equipe sempre tenta seguir é a de não dar nomes temporários aos campeões, porque às vezes eles acabam ficando, e os Kindred são um grande exemplo disso, já que o nome realmente cumpria um dos requisitos sobre a personalidade do personagem, traz um sentimento obscuro de contos de fada.
Com diversos estudos sobre nomes comuns em épocas específicas da história, mitologias e sites de nomes para bebês, os desenvolvedores criam listas de 500 possibilidades até chegar a um único nome.
Quando as opções começam a ficar menores, os nomes são compartilhados com diversos escritórios da Riot em todo o mundo. É aí que os filtros ficam cada vez mais específicos, já que cada região do globo possui sua própria língua com palavras próprias, gírias, sotaques (e até mesmo palavrões) que influenciam muito na escolha dos nomes.
Versão brasileira: Herbert Richers
Dos nove campeões que a Riot usou como exemplos para mostrar opções que fizeram parte de seus processos de nome, cinco tiveram grande influência do Brasil. Quer saber qual? Confira a lista abaixo:
Taliyah
Uma das opções de nome da Taliyah era Tahra, mas acabou não sendo utilizado, porque aqui no Brasil a palavra lembra tara/fetiche.
Ornn
Ornn poderia ter sido chamado de Pana Pumm, mas segundo a Riot, além do nome não parecer ofensivo e malvado, a última sílaba e seu som lembra a palavra pum em português.
Kled
Kled poderia ter sido batizado como Kaag, mas além da palavra significar lixo em tailandês, também soa como a famosa ação de ir ao banheiro fazer o número 2.
Xayah
Ao invés de Xayah, a campeã vastaya poderia ter se chamado Elascu, mas o nome não vingou porque em terras brasileiras, a última sílaba lembra uma palavra não tão agradável aos ouvidos.
Kayn
Duas opções de nome para Kayn eram Kwo e Ukura, mas ambos ficaram de fora da lista pelo mesmo motivo de Xayah, lembrando certa parte do corpo que renderia diversas piadas.
Quer conferir outros nomes de campeões que ficaram para trás por conta do idioma ou gíria de outros países? Confira o texto completo da Riot.