O Wild Rift, a versão mobile de League of Legends altamente aguardada por muitos fãs, deve chegar à maioria das regiões no próximo ano. Enquanto as fases de testes estão ocorrendo no Sudeste da Ásia, alguns jogadores apontaram diferenças, e não boas, entre as duas versões. De fato, as skins dos campeões no celular parecem ser de uma qualidade muito maior em relação às suas equivalentes no PC (e as splasharts são ainda mais discrepantes).
Abaixo, você pode ver as comparações entre as skins presentes nos dois jogos: Nasus Arquiduque, Vi Galante, Shyvana Chamas Negras e Orianna Gótica.
Esta é uma crítica recorrente que a Riot Games teve de enfrentar ao longo dos 10 anos de existência do jogo: o abandono de seus campeões e mais particularmente dos mais antigos. Ainda há personagens que permaneceram praticamente os mesmos por muito tempo sem receber uma atualização visual.
No entanto, o estúdio mostra esforços e aumentou o número de reworks a cada ano (Fiddlesticks, Volibear e em breve Dr. Mundo) enquanto também lança novos campeões. (já foram cinco só em 2020: Sett, Lillia, Yone, Samira e Seraphine que está programada para o patch 10.22).
O lançamento do Wild Rift enfatizou essas diferenças - os modelos mais antigos não podiam ser integrados à versão móvel, eles foram simplesmente feitos do zero; o sistema de servidor no PC (que está envelhecendo) não é o mesmo que no celular, os algoritmos são diferentes, então a equipe de desenvolvimento responsável pelo Wild Rift teve que redesenhar tudo.
O trabalho em Wild Rift não é, em si, o que incomoda a comunidade. O que parece preocupá-la é que o estúdio não tem as mesmas ambições para o seu bom e velho MOBA para PC. O problema é que, com 151 campeões (e logo 152), refazer todas as animações, texturas e gráficos do jogo é uma tarefa assustadora e provavelmente não é, no momento, a prioridade.
Conteúdo originalmente produzido por Cthulhu, do MGG França.