League of Legends é um jogo que está em constante evolução, já que há muito tempo recebe atualizações quinzenais. Em certas ocasiões a Riot Games não acerta nas mudanças que introduz no jogo, o que gera polêmicas entre a comunidade, como quando o assunto é o acerto crítico. A desenvolvedora vem tentando aumentar a confiabilidade dos jogadores nesta estatística do MOBA, para evitar que ela seja tão injusta, algo que a levou a introduzir uma série de novas mecânicas nos últimos tempos.
A sorte desaparece do LoL
O grande problema do acerto crítico no LoL é que ele transforma a sorte em um fator decisivo nas lutas. No caso dos ataques básicos, a situação não é particularmente grave. Durante as trocas, os personagens se acertam tantas vezes que o dano final mal muda por conta dessa estatística. No entanto, mesmo com essas circunstâncias, a Riot fez grandes mudanças em itens como Gume do Infinito e Lâmina da Fúria de Guinsoo para reduzir a importância de acertos críticos, ou melhor, aumentar a consistência deles. Dessa forma, atualmente quase não há diferença entre uma luta de sorte e uma em que o azar joga contra nós.
Essas mudanças iniciais da Riot, que reduziram o bônus causado com o Gume do Infinito e estabeleceram cada vez mais pré-requisitos para tê-lo, são apenas uma demonstração. O problema real, com o qual os desenvolvedores começaram a impor uma solução interessante está nas habilidades. No LoL havia muitos feitiços que podem aumentar seu dano graças ao acerto crítico, levando a jogadas muito injustas. Nos últimos meses, a desenvolvedora se dedicou nesta questão e introduziu uma mecânica que se tornou uma das mais usadas em todo o jogo.
A mecânica em questão é adicionar escala de dano às habilidades que levam em consideração a taxa de acerto crítico. Um bom exemplo é o que aconteceu no patch 12.16. A atualização mais recente do LoL fez com que a ultimate de Caitlyn causasse 1% a mais de dano para cada 4% de crítico. Dessa forma, a Riot adiciona um dimensionamento muito satisfatório que não depende de sorte. Ao invés de fazer com que o feitiço cause o dobro de dano em 25% das vezes, ele sempre remove 25% a mais de Vida.
A razão pela qual ousamos dizer que essa mecânica vai se tornar cada vez mais comum é simples. No LoL há um total de 15 campeões cujas habilidades melhoram com base na chance de acerto crítico. Desta extensa lista, um total de oito personagens receberam esse recurso nos últimos dois anos: Akshan, Gangplank, Lucian, Nilah, Rengar, Sivir, Tristana e Viego. Por meio desse processo, a Riot reduziu bastante a importância da sorte na determinação do dano de feitiços.
Na verdade, restam três habilidades que não funcionam como ataques básicos e podem causar acerto crítico: o Q de Master Yi, Ataque Alpha; o R de Aphelios, Vigília do Plenilúnio; e o E de Gangplank, Barril de Pólvora. Há também algumas exceções, como o R de Miss Fortune, Metendo Bala, mas a habilidade dela lança tantas ondas que o dano final não é determinado por acaso. Olhando para todos os dados, fica explícito que essa mecânica está desaparecendo do LoL para dar lugar ao novo recurso favorito da Riot.