Toda vez que a Riot Games introduz algo novo em League of Legends o objetivo é dar mais variedade às partidas, seja no caso de novos campeões, itens ou runas. A desenvolvedora não quer que os jogadores fiquem entediados e faz alterações periodicamente, mas nem sempre esses experimentos se provam acertos, algo facilmente notável quando falamos sobre itens.
Os piores itens de League of Legends
Com a introdução do sistema de itens míticos em 2021, a popularidade de cada item mítico no jogo é mais importante do que nunca. Que todos eles sejam usados é sinônimo do fato de que as partidas estão mais diversas. É uma ideia que a Riot Games tenta fazer com que seja verdade desde o início da temporada passada, mas eles não conseguiram tirá-la do papel. Alguns itens são usados continuamente por uma grande variedade de campeões, enquanto outros mal vemos em centenas de partidas.
Atualmente, os itens menos comprados em League of Legends são os seguintes:
A verdade é que, olhando a lista, é difícil encontrar um único motivo pelo qual os jogadores não optem por fazer estes itens. Parece claro que no caso da Coroa da Rainha Despedaçada e do Colhedor Noturno o motivo pode ser o desempenho deles, já que ambos ocupam as duas últimas posições se analisarmos os itens com base na taxa de vitórias. Apenas alguns campeões são capazes de usá-los com eficácia e mesmo nos cenários mais favoráveis eles são piores que o Eco de Luden e o Protocinturão Hextec, respectivamente.
Quanto ao Quimiotanque Turbo a verdade é que ainda é um ótimo item apesar de ter sido nerfado algumas vezes. A questão é que se tornou um item situacional que serve apenas para alguns campeões da classe a que se destina e aqueles com sinergias de velocidade de movimento. Os casos mais curiosos certamente são os da Proteção Imutável e do Mandato Imperial. São itens que podemos dizer que podem ser subestimados pela comunidade, uma vez que têm sinergia com vários personagens, mas acabam sendo ofuscado por outras opções mais generalistas e/ou de maior utilidade.
Um fator que pode impactar bastante no caso desses dois últimos itens é a falta de clareza de seus efeitos, algo compartilhado com alguns campeões do jogo. A função do Mandato Imperial e da Proteção Imutável é aumentar o dano que seus aliados causam aos inimigos, mas não há um feedback visual tão perceptível no caso do segundo item, e boa parcela dos jogadores que não estão habituados com os itens de suporte nem se dá conta disso.
Vemos esse padrão também com a Trindade da Força, que apesar de quase sempre ser uma opção melhor, acaba sendo deixada de lado em favor do Ruptor Divino, fenômeno esse que a comunidade replica bastante e até dificulta o balanceamento da Riot.
Uma tática que a desenvolvedora pode fazer para aumentar a popularidade desses itens de suporte é fazer pequenos ajustes quase insignificantes neles. Os jogadores acabam sempre dando mais atenção ao que foi buffado e passam a experimentar campeões, runas ou itens, do mesmo jeito que até pequenos nerfs fazem a comunidade largar mão de algumas escolhas.