O League of Legends mudou muito desde o seu lançamento, e um dos ajustes mais notáveis foi nas habilidades. Não é que a Riot Games fizesse sempre alguma coisa ao lançar um campeão, mas algumas das diretrizes de design do LoL durante seus primeiros anos estavam desatualizadas. Existem diferentes exemplos, como o desaparecimento de alguns feitiços de clique e lançamento. No entanto, é preciso destacar três passivas que foram removidas do título sem nunca terem sido consideradas muito poderosas pela comunidade, em certa medida, muito subestimadas.
As habilidades invisíveis que dominaram o League of Legends
Os feitiços em questão pertenciam a três campeões diferentes, mas tiveram efeitos muito semelhantes. Estamos falando das passivas de Twisted Fate, Zilean e Janna. Todos eles compartilhavam o fato de operar globalmente, afetando todos os aliados. A passiva do primeiro rendia ouro ao time, a do segundp outro dava experiência e a terceira, velocidade de movimento. A verdade é que essas passivas eram bastante poderosos. No entanto, a comunidade nunca as achou muito problemáticas e certamente ficou surpresa quando eles foram retiradas do jogo entre o final de 2013 e o início de 2015. Desde então, as passivas em questão nunca mais voltaram.
Existem várias razões pelas quais esses passivas foram removidos, embora a justificativa oficial da Riot Games fosse que elas davam ao campeão e sua equipe muito poder sem fazer o personagem parecer ter mais impacto. Twisted Fate passou a ganhar ouro para si mesmo, a Riot criou uma nova passiva para Zilean que só beneficia um companheiro de equipe e introduziu um requisito de proximidade para Janna ativar o bufff de velocidade de movimento. No entanto, essa lógica logo deu lugar a uma visão mais ambiciosa em relação aos designs de campeões, mudando para sempre a forma como o desenvolvedor trabalha.
O outro grande problema com essas e outras habilidades de League of Legends era que elas eram invisíveis, o que quer dizer que nenhuma mudança óbvia no desempenho foi observada. Era fácil ver que as passivas faziam algo e eram úteis, mas isso era pouco visto na prática, uma vez que a comunidade subestimava essas passivas e pouco as utilizava. Um exemplo dessa situação é Fiddlesticks, que teve sua passiva trocada quatro vezes desde o lançamento do jogo.
- Primeira Passiva (2009) : Reduz a resistência mágica dos inimigos em um alcance de 800 se eles puderem ver Fiddlesticks.
- Segunda Passiva (2014) : Danificar ou aterrorizar inimigos reduz a resistência mágica dos inimigos por três segundos.
- Terceiro Passivo (2016) : Ficar parado ou canalizar habilidades por 1,5 segundos aumenta a velocidade de movimento
- Quarta Passiva (2020) : Substitui talismãs de visão por efígies que concedem visão e simulam o movimento de Fiddlesticks quando detectados.
A Riot Games teve uma boa ideia quando removeu habilidades passivas globais de League of Legends e decidiu modificar sua filosofia de design para evitar que habilidades invisíveis existissem, mesmo que essas habilidades fossem as passivas de campeões. Existem alguns casos excepcionais em que essa decisão não foi tomada, mas se revisarmos o histórico de lançamentos da Riot no LoL, esse tipo de feitiço não foi mais incluído no jogo a partir de 2013, justamente quando começaram as mudanças nas passivas de Twisted. Zilean e Janna.
Para completar, deve-se notar que esta situação é motivada por dois fatores diferentes, com passivas com requisitos para ativar ou que permitem efeitos mais espetaculares, como o Impulso Audacioso de Samira. Além disso, a Riot deixa claro que os jogadores às vezes não entendiam o efeito específico desses tipos de ferramentas, como as passivas que foram retiradas, e isso tornava o jogo muito mais frustrante. No fim, do ponto de vista objetivo, as mudanças promovidas melhoraram o League of Legends.
Conteúdo adaptado de GalleGutsito, do MGG Espanha*