A Riot Games oficializou, nesta segunda-feira, (11), o encerramento do cenário competitivo de Wild Rift nas regiões da Europa, América Latina e América do Norte.
O comunicado, publicado no portal oficial Wild Rift Esports, informa que a produtora irá centralizar o foco da competitividade da versão mobile de LoL nos países asiáticos.
De acordo com John Needham, presidente global de esports da companhia, a intenção é focar os esforços onde os jogos para celulares são mais expressivos.
O comunicado reforça, também, que abrirá as portas para que parceiros possam realizar, por conta própria, campeonatos do game.
No caso do Brasil, torneios amadores de Wild Rift já existiam antes mesmo da oficialização do cenário competitivo nacional - o que pode significar que muitas equipes podem ter que dar um passo para trás em relação aos investimentos feitos na formação profissional de suas line-ups.
Além do texto publicado por Needham, a Riot Games Brasil acrescentou, em nota enviada para a imprensa nacional, que a produtora estuda manter alguns eventos especiais com foco nas ligas femininas.
O esperado é que a empresa mantenha o Wild Circuit Brasil: Game Changers, torneio dedicado exclusivamente para jogadoras mulheres e não-binárias. A primeira edição presencial do torneio aconteceu neste mês de novembro, e consagrou a equipe feminina da Netshoes Miners como campeã.
A Riot Games não detalhou, porém, se os critérios para a realização do torneio permanecerão os mesmos, e tampouco se continuarão existindo qualificatórias de acesso para o evento presencial.
Dessa forma, é possível que os torneios sejam semestrais, visto que não existirá a obrigação de cumprir com um calendário anual de competições.
Essa matéria pode ser atualizada caso surjam novas informações.