Na última sexta-feira (11), aconteceu o primeiro torneio feminino presencial de Wild Rift nos estúdios da Riot Games.
A final do campeonato, que levou as equipes da Netshoes Miners e a TBK para os palcos, consagrou a Miners como a primeira detentora do título nacional, faturando R$ 27 mil reais.
A série, que terminou em 4 a 1 para a Netshoes Miners, foi responsável por finalizar uma caminhada crescente da equipe até este momento.
Mesmo tendo ficado em quinto lugar após a primeira qualificatória, o time evoluiu o suficiente para passar para o pódio dos playoffs e, então, superar a favorita, TBK, na série mais importante do torneio. Confira, aqui, o resumo completo da série.
Caminhada crescente
Após o jogo, a equipe vitoriosa concedeu uma coletiva de imprensa onde falou sobre o decorrer da série e, também, os desafios que enfrentaram até este momento.
Anteriormente, as jogadoras haviam comentado para o MGG sobre sua experiência com o competitivo. Quase toda a Netshoes Miners começou a jogar Wild Rift de forma casual; a jogadora Ju, por exemplo, cita que o tryout apareceu por completo acaso, por meio de um convite direto de uma amiga.
Isso não impediu, porém, que as jogadoras tivessem o mesmo foco e disciplina de uma equipe profissional. Por diversas vezes ao longo da coletiva, as meninas citam o treinador Hawk como principal fonte de motivação e estudos que lhes concedeu essa vitória.
As jogadoras ressaltaram, também, que focaram bastante estudar o jogo da TBK, citando especialmente o padrão de seu estilo de composição. As players decidiram explorar o jogo contra a midlaner, que consideram um dos elos mais fortes das rivais, e a jogadora Maestra, que quase sempre leva a tarefa de escalar com um campeão que carrega o game.
Desafios e futuro
Falando sobre o momento que antecedeu a final, a jogadora Lilichan destaca que não estava muito confiante. "Eu estava muito 'na fossa'. Eu vinha muito insatisfeita com meu desempenho nos playoffs, sentia que não estava por inteiro nos jogos, mas conseguir chegar na final e executar um trabalho que considero perfeito é muito gratificante", completou.
A atiradora conquistou o título de Dona da Série, por ter conquistado 24 abates e 40 assistências durante as cinco partidas da final.
Por fim, as meninas da Netshoes Miners comentaram sobre a necessidade de se criar um calendário oficial para o Wild Circuit feminino, visto que as equipes femininas já possuem rotinas muito próximas ao modelo ideal profissional.
A jogadora Leeh, que atua pela selva, também deixou um pedido para que um mundial aconteça em breve. "Eu espero a gente tenha uma agenda, um calendário para nós e que, futuramente, possa ter um mundial. Eu realmente sonho muito com um torneio global feminino, pois já temos diversas ligas abertas no exterior."