Após passarem pelos playoffs do torneio Wild Circuit Brasil: Game Changers, as equipes femininas de Wild Rift das organizações TBK e Netshoes Miners estrelam a Grande Final do Wild Circuit, que acontece nesta sexta-feira (11), nos estúdios da Riot Games, em São Paulo.
O torneio presencial faz parte de uma iniciativa recente da desenvolvedora de League of Legends para ampliar a presença feminina em seus jogos competitivos - movimentos semelhantes estão acontecendo dentro dos cenários de VALORANT, com o VCT 2022: Game Changers, e League of Legends, com a Ignis Cup.
Para chegar nesta etapa, as equipes trilharam caminhos diferentes - mas igualmente desafiadores. Sem muito incentivo inicial, as jogadoras estão inseridas no universo da versão mobile de League of Legends desde o lançamento do servidor brasileiro.
Enquanto algumas players, como Ju e Daht, se inseriram no competitivo com incentivo de amigos e pessoas próximas, outras jogadoras, como Anbicion e Klarinha, já viam o jogo com olhos profissionais desde o começo.
Após a conquista da tão esperada vaga, as jogadoras conversaram com o MGG sobre os desafios da caminhada, a atual visão sobre o cenário competitivo do jogo e o que esperam para os próximos passos.
Desafios e futuro do competitivo
Mesmo em uma cena competitiva iniciante, as representantes de ambas as equipes se mostraram entusiasmadas sobre onde chegaram e já visualizam um futuro promissor.
Ainda que a maior parte da formação da Netshoes Miners tenha começado sua história no Wild Rift jogando de forma casual, elas conseguiram rapidamente se equiparar a uma equipe que, mesmo antes de uma organização aparecer, já vivenciavam uma rotina um pouco mais próxima do modelo profissional.
Lilichan, que joga na posição de Atiradora para a Netshoes Miners, comentou que o preparo da equipe foi bastante focado em superar times que consideravam excepcionais, como a TBK - que também está na final - e a Xis, e que isso contribuiu muito para chegarem até a etapa final.
Já Maestra, que atua na Selva para o time da TBK, reafirmou sua opinião sobre sua equipe ser a melhor dentre as classificadas - e disse que nada mudou, mesmo com alguns tropeços, que consistiam desde problemas de internet até falta de foco dentro de casa.
As jogadoras também deram sua opinião sobre os possíveis próximos passos para o cenário feminino de Wild Rift. Lilichan, além de elogiar a iniciativa da Riot Games, também destacou que ainda falta um maior investimento e vontade da desenvolvedora para atrair players e coaches para o competitivo.
Participantes de ambas as equipes também destacaram o sonho de poder vivenciar um mundial feminino em um futuro próximo. Questionada sobre a possibilidade de o cenário de Wild Rift vir a se tornar misto, a suporte Kally destacou a importância de existir um cenário exclusivo para destacar uma inclusão dentro do meio competitivo que transmita maior conforto e segurança para as participantes.
A Grande Final do Wild Circuit: Game Changers acontece nesta sexta-feira (11), a partir das 13h (horário de Brasília) e terá transmissão por meio dos canais oficiais de Wild Rift.