A conclusão da aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft tem sido difícil de se concretizar, e isso por vários motivos, mas principalmente por causa da franquia principal do estúdio, Call of Duty e quais impactos isso poderia gerar no mercado.
Se você acompanha as notícias de Call of Duty, mas também do mundo dos games em geral, está ciente de que a história dessa compra de us$ 70 bilhões, está deixando a Sony está com medo, pois a Microsoft poderia fazer da franquia Call of Duty um exclusivo Xbox/Microsoft.
Enquanto todas as partes tentam chegar a um acordo, outros estúdios, e mais particularmente a Electronic Arts, deixam evidente que estão empolgados com esta aquisição e gostariam de ver a franquia de FPS tornar-se um exclusivo da Microsoft, mas porquê?
CEO da Electronic Arts quer que Call of Duty se torne um exclusivo da Microsoft
O CEO da Electronic Arts, Andrew Wilson, de fato se entregou a algumas confissões no recente evento Goldman Sachs (via GameSpot), afirmando que, se Call of Duty se tornasse um exclusivo de "plataforma", a franquia Battlefield poderia se beneficiar.
Battlefield 2042 decepcionou muito os jogadores quando foi lançado em novembro de 2021, apesar das muitas atualizações que se seguiram depois não foi possível lidar com Call of Duty: Vanguard.
Pelo que temos que entender através de suas palavras é que se Call of Duty realmente se tornasse um exclusivo do Xbox, certamente seria vantajoso para Battlefield. De fato, enquanto só teríamos jogadores de Xbox e PC que teriam o direito de jogar o FPS da Activision, a EA ofereceria seus jogos Battlefield em absolutamente todas as plataformas, e consequentemente para mais jogadores.
Call of Duty, uma exclusividade impossível para a Microsoft?
A ideia é que a Microsoft não configure monopólio ou que sua compra não prejudique a Sony, gerando uma concorrência desleal. Curiosamente a Sony é uma empresa que usa e abusa de seus exclusivos e está claramente interferindo com os negócios da Microsoft.
Não se trata só dessa rixa entre as duas empresas, pois diversas autoridades estão estudando a compra para decidir se ela não poderia, de alguma forma, prejudicar jogadores, sejam do Xbox ou mesmo do PlayStation para que não existam políticas anti-consumidor ou práticas abusivas.