Novos campeões em League of Legends sempre seguem alguma tendência do momento na Riot Games. A desenvolvedora aposta repetidamente em alguns elementos que são vistos em vários de seus designs de personagens. O caso mais conhecido é o das passivas de três toques, pois durante anos muitos campeões tiveram esse elemento. A última tendência do momento na empresa são as habilidades infinitas.
Riot Games está viciada em habilidades infinitas
A mecânica do momento na Riot aparece em Bel'Veth, Zeri, Sivir, Olaf, Swain e Ahri. Todos eles podem redefinir a duração de algumas de suas habilidades, desde que permaneçam em combate e atendam a certas condições. Talvez você precise atacar um inimigo ou abatê-lo por completo. A forma como o feitiço é alcançado muda, mas a ideia é sempre a mesma.
O objetivo da Riot com esse tipo de mecânica é que os picos de poder dos campeões tenham uma duração maior. A verdade é que essas habilidades não podem ser usadas indefinidamente em um cenário real, mas na prática elas ficam ativas por tanto tempo que é como se nunca acabassem.
Se você utilizar bem seu campeão, é provável que quando o efeito das skills acabar, as lutas também terminem. Além disso, como os tempos de recarga no LoL geralmente são baixos, é fácil tê-las disponíveis no próximo confronto.
Isso é um problema para o LoL?
Assim como qualquer nova mecânica que chega ao LoL, a introdução desse sistema tem sido problemática para o jogo. Embora do ponto de vista do design pareça uma boa ideia, muitos dos personagens que receberam essas habilidades tenham ficado bastante populares, também houve grandes problemas de equilíbrio.
O lançamento de Zeri ficará na história como um dos mais problemáticos para os desenvolvedores do LoL. Por outro lado, Sivir está com um desempenho muito bom após seu mini-rework e Ahri também estava no topo da Tier List nos patches seguintes a sua grande atualização.
Com base nos dados, não parece que personagens com esses tipos de feitiços sejam consistentemente mais poderosos. Eles podem, de fato, ser problemáticos em seus lançamentos, pois é mais difícil entender os momentos de fraqueza deles em lutas.
No entanto, a Riot Games parece estar se saindo moderadamente bem se considerarmos apenas a estatísticas da taxa de vitórias. Existem também outros fatores, como frustração ou quão alta é a potência do pico de poder, mas essas variáveis não são tão fáceis de serem medidas.
A verdade é que esta nova fase da Riot Games é bastante curiosa. Ver a desenvolvedora abraçar uma nova mecânica tão marcante não é nada comum.