William "ThePierceJ" Ware, ex-técnico da equipe Sentinels, está banido do cenário competitivo de Wild Rift por 18 meses. A Riot Games anunciou nesta quarta-feira (13) que o banimento do treinador aconteceu após ele usar linguagem racista contra a equipe brasileira Liberty Esports durante o Icons, mundial do jogo. De acordo com jogadores da Liberty, ThePierceJ teria imitado sons de macaco contra o time.
Liberty denuncia racismo no Icons
Em uma publicação feita no Twitter também nesta quarta, a Liberty afirmou que o caso aconteceu em 18 de junho, quando sua equipe de Wild Rift estava prestes a enfrentar a Sentinels.
De acordo com a organização, o time conseguiu gravar em vídeo o momento no qual ThePierceJ imita sons de macaco diante da equipe, e entregou o material para a Riot, que levou 25 dias para publicar um comunicado sobre o assunto.
ThePierceJ é banido por 18 meses
"Momentos antes da partida de número 20 da fase de Play-Ins do Icons, no dia 18 de junho de 2022, ThePierceJ usou de linguagem racista enquanto sua equipe estava no backstage junto com a equipe da Liberty. Essas ações foram gravadas e enviadas aos Oficiais do Torneio antes do encerramento do jogo", disse a Riot em seu comunicado oficial.
De acordo com a organização, ThePierceJ violou a regra 7.3.3 - Comportamento no Wild Rift do Livro de Regras do torneio. Veja abaixo o que diz a medida:
"Todos os membros do elenco estão sujeitos à checagem e à revisão de comportamento enquanto jogam Wild Rift, incluindo antes de serem liberados para jogar competições. Esperamos que membros de uma equipe se comportem apropriadamente dentro de jogo e que evitem o uso de linguagem depreciativa, racista ou ofensiva - assim como morrer ou feedar intencionalmente".
"Como resultado, ThePierceJ está banido do ecossistema de Esports da Riot Games por 18 meses, concluindo em 31 de dezembro de 2023", informou a desenvolvedora.
ThePierceJ se pronuncia sobre o assunto
O técnico ThePierceJ publicou um TwitLonger sobre seu banimento e o caso envolvendo a Liberty.
"Não importa o contexto, o que eu fiz foi muito ofensivo para eles e eu peço desculpas por isso. Eu só gostaria de ter conhecimento prévio sobre isso antes de ter feito o que fiz", disse ele no texto, após explicar sua versão do ocorrido.
Ele afirma que emitiu sons não só de macaco, mas também de outros animais, como gato e cachorro. Segundo o técnico, isso fazia parte de um ritual pré-jogo.