A paiN Gaming anunciou a saída da Liga NFA e da CPN (antiga Copa Nobru) de Free Fire. A iniciativa é consequência de um não cumprimento das regras do campeonato no caso do jogador Jonathan “Rekkon” do Nascimento Barros, ex-jogador da Faz o P, equipe de emulador da paiN para o battle royale da Garena.
De acordo com a organização, Rekkon rescindiu o contrato unilateralmente, ou seja, ainda não houve fechamento por parte da paiN e, ainda assim, o jogador teve o registro no torneio aceito como parte do Fluxo Esports.
Rekkon anunciou a chegada no Fluxo em 5 de abril e, desde então, segue produzindo conteúdo de Free Fire emulador para a comunidade, mas ainda sem participação em torneios importantes do cenário.
Encerrando o comunicado, a paiN Gaming crava que "sem o estabelecimento de critérios transparentes para esse tipo de situação, a paiN entende que todo o cenário de Free Fire Emulador se encontra em risco", ao responsabilizar a Liga NFA pela quebra de regulamento citada pela organização:
"A responsabilidade da NFA, onde está fundamentada a sua credibilidade como instituição, é de definir as normas e assegurar que todas as equipes signatárias as cumpram sem exceções. Sem respeito ao regulamento, em especial por parte da entidade organizadora que deveria ser a primeira a zelar pelo fair play, investimentos na modalidade deixam de fazer sentido. Nesse momento, em que não compartilhamos a mesma visão em relação ao desenvolvimento e profissionalização do cenário de esports no Brasil, a paiN entende que a melhor decisão para preservar seus princípios e valores é, não só a saída da Liga NFA, como também não participar da próxima edição da Copa Nobru, evento organizado pelo jogador e influenciador Bruno "Nobru" Goes, também fundador da organização Fluxo", consta a declaração da paiN.
Fluxo e Liga NFA não se manifestaram sobre o assunto até o momento de publicação desta matéria.
Outras polêmicas do cenário de Free Fire
Não apenas Rekkon é alvo de polêmicas no Fluxo Esports, mas também outro jogador e grande estrela do cenário de Free Fire: Gabriel "Bak" Lessa.
No caso, Bak possui desentendimentos legais tanto com a LOUD (primeira organização a qual representou) por quebra de contrato em processo avaliado em mais de R$ 3,5 milhões.
Já com a própria paiN Gaming, Bak assinou um "memorando de entendimento". Para esta situação, a paiN Gaming introduziu como cláusula a obrigatoriedade do influenciador de apresentar propostas recebidas para tentativas de coberturas, o que, segundo a paiN, não foi feito com a oferta do Fluxo.