Gabriel "Bak" Lessa e a LOUD - organização criada por Bruno "PlayHard" Bittencourt - estão em briga judicial que envolve quebra de contrato e problemas no desligamento do influenciador do time de Free Fire, cujos processos já somam mais de R$ 3,5 milhões.
De acordo com apuração do ge, a organização entrou na Justiça contra o jogador por quebra de contratos com processos que, juntos, somam R$ 2,5 milhões. Já pelo lado do influenciador, outras cobranças à LOUD são de R$ 931 mil.
Exigências da LOUD
Ao que indicam as apurações, a LOUD entrou com processo na Justiça contra Bak já em maio deste ano, pouco depois do jogador anunciar sua saída conturbada da organização. Porém, os desentendimentos começaram em março, quando Lessa comunicou seu desjo de rescindir todos os contratos com a empresa, devido a atrasos em pagamentos.
A organização teria negado as acusações e reforçado que, em caso de rescisão não justificada, o valor da multa pela saída seria de R$ 800 mil, conforme definia contrato. Ao todo, eram quatro contratos assinados entre Bak e LOUD, que definiam:
- Parceria: vinculando Bak à LOUD;
- Agenciamento: define a LOUD como agente de Bak
- Prestação de serviços artísticos: detalha quais são os serviços que Bak deve prestar à LOUD
- Licença: administração do canal de Bak no YouTube pela LOUD.
Ainda de acordo com publicado pelo ge, o pagamento exigido por parte da organização são de:
- R$ 800 mil de multa pela rescisão dos contratos;
- U$S 279.843,70 (R$ 1.474.776,30) de comissões futuras pelo contrato com a Twitch. No caso, o valor médio recebido pelo influenciador na época, multiplicada pelos meses que ainda restavam em contrato;
- US$ 48 mil (R$ 252.960) pela não renovação do contrato com a Garena. Aqui, o valor é referente ao montante que seria recebido pela LOUD caso a renovação com a Garena tivesse sido concluída.
Segundo a LOUD, tanto Twitch quanto Garena atrasaram os pagamentos à empresa, o que impossibilitou o repasse para o influenciador. Ainda de acordo com a alegação, isso não representava motivos legais para rescisão do contrato. Já Adsense do YouTube, a organização afirma ter pago.
Exigências de Bak
Pelo lado de Bak, o influenciador exige que, mesmo sem que tenha havido nenhuma assinatura de contratos de trabalho, a Justiça considere a relação como empregatícia e que o jogador seja reconhecido como funcionário da empresa.
Assim sendo, além dos R$ 800 mil de multa pela rescisão dos contratos e R$ 100 mil de indenização por danos morais - graças às manifestações de PlayHard quanto à saída de Lessa -, Bak pede que a LOUD seja obrigada a assinar a carteira de trabalho e que pague as verbas rescisórias decorrentes de uma rescisão indireta, totalizando os valores em R$ 931.752,47.
Nenhuma das partes, LOUD ou Bak - hoje membro do Fluxo Esports -, se manifestaram sobre o assunto.