Usuários de iOS podem ficar sem acesso a Fortnite por anos. Segundo publicado por Tim Sweeney, CEO da Epic Games, a empresa não poderá atuar como desenvolvedora e ter conteúdos na App Store até o fim do processo judicial.
A mensagem e anúncio de Sweeney foram publicados na última terça-feira (22), no perfil pessoal do executivo no Twitter. Segundo ele, "a Apple informou a Epic que Fortnite fará parte de uma lista de aplicativos proibida de fazer parte do ecossistema da Apple até se exaurirem todos os apelos à corte, o que pode demorar até cinco anos":
Para Sweeney, "a Apple mentiu" quando declarou que Fortnite poderia marcar seu retorno à App Store, recusando o pedido da Epic de reater os direitos de desenvolvedora na plataforma.
Entenda o caso Epic vs. Apple
O embate entre as empresas começou em 13 de agosto de 2020, quando a Apple removeu Fortnite do catálogo de sua loja de aplicativos depois do enfrentamento da Epic, que disponibilizou uma segunda maneira de lidar com microtransações no jogo, que não incluía a taxa de 30% da App Store.
Pouco depois, a Apple retirou também o acesso dos desenvolvedores às ferramentas relacionadas a criações com a Unreal Engine, já que o motor gráfico também é propriedade da Epic Games, o que foi retaliado até por gigantes como a Microsoft.
No início de setembro, a decisão tomada por um tribunal do EUA foi a de forçar a Apple a permitir que os desenvolvedores usem outros serviços de pagamento enviando os usuários a outras janelas, não como um sistema nativo, mas sem mudar nada sobre a posição da Epic quanto à disponibilização de Fortnite para iOS.
Assim sendo, o o auge do desentendimento entre as empresas foi a falta de atualização de Fortnite em plataformas Apple, no caso iOS e macOS, que deixaram de receber qualquer conteúdo novo desde a Temporada 4 do battle royale.
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