A Raven Software, desenvolvedora de Call of Duty: Warzone, informou que mais de 500 mil contas já foram banidas do battle royale por conta do uso de hacks desde o lançamento do título, em março de 2020. Um dos dias com maior número de exclusões foi a última quinta-feira (13), com mais de 30 mil banimentos de "contas maliciosas", de acordo com o estúdio, que compartilhou a informação em seu Twitter oficial.
"Banimos aproximadamente 30 mil contas em Call of Duty ontem... O que nos levou a cerca de 500 mil contas banidas em Warzone", informou a desenvolvedora.
Em fevereiro, a Activision lançou uma atualização para punir com maior eficácia hackers e cheaters em Warzone, um dos principais problemas do jogo. Na ocasião, 300 mil contas haviam sido banidas desde o lançamento do battle royale. Isso significa que, na prática, mais de 200 mil banimentos aconteceram somente entre fevereiro e março, mostrando que a atualização tem sido mais punitiva com os trapaceiros.
Como CoD Warzone é um jogo gratuito, a presença de cheaters é algo esperado, uma vez que bastaria criar uma outra conta para voltar a jogar. A Activision, no entanto, tem sido mais rigorosa em suas políticas de banimento recentemente, impedindo que PCs que foram identificados usando hacks possam ser utilizados novamente rodar o battle royale. Com isso, a criação de uma outra contra não seria o o suficiente para os trapaceiros "driblarem" o banimento.
Entre os tipos de banimento mais comuns em Warzone, estão os hacks de mira automática, enxergar através de paredes e velocidade. Dentro da onda de contas excluídas, alguns usuários relataram terem sido banidos injustamente após terem as contas roubadas. Ainda assim, nada parece indicar que a Activision e a Raven irão recuar em sua política de punições a trapaceiros.