Atual diretor da MIBR, Yuri "Fly" Uchiyama conversou recentemente com a Valve para saber sobre a possibilidade de o banimento de Vinícius "vSm" Moreira dos Majors ser revogado. A resposta do estúdio de Counter-Strike: Global Offensive, no entanto, não parece ter sido nada animadora. Em entrevista ao repórter Jairo Junior, do MGG Brasil, Fly indicou que o "free vSm", expressão que ganhou força entre os fãs brasileiros de CS:GO quando o atleta defendia a MIBR, é improvável.
"Eu conversei, sim, e naquela época eu entendi que a gente não ia ter muitas condições ali (de ajudar vSm a ter seu banimento pela Valve revogado)", disse Fly na entrevista. Devido a um cheat usado ainda na adolescência, vSm, a exemplo de vários outros jogadores, foi banido para de forma definitiva dos Majors de CS:GO, além de ser proibido de participar de qualquer evento classificatório para o mundial da FPS da Valve, como os RMRs (Regional Major Rankings).
Ao falar sobre vSm, Fly elogiou o jogador e manifestou o desejo de que o ex-MIBR consiga jogar um Major no futuro, mas se mostrou pouco confiante em relação a essa possibilidade.
"O vSm joga muito, é um cara muito gente boa, e eu gostaria muito de vê-lo jogando um Major, (mas) eu nem consigo ajudar, ele nem está no nosso time mais. Mas eu desejo muita sorte a ele e espero muito vê-lo jogando, sim", comentou.
Jamppi também tentou, sem sucesso, absolvição
Apesar dos apelos dos brasileiros, uma revogação do banimento de vSm parece realmente improvável, uma vez que a Valve costuma ser inflexível em suas punições referentes a banimentos por uso de cheats. Na última terça-feira (26), o finlandês Elias "Jamppi" Olkkonen, agora ex-jogador de CS:GO da ENCE, confirmou sua migração para o cenário competitivo de Valorant. Jamppi recebeu em 2015, quando tinha apenas 14 anos, um banimento permanente do estúdio de CS:GO ao ser pego pelo Valve Anti-Cheat (VAC), programa que identifica uso de códigos de trapaça usados no jogo, em um caso muito similar ao de vSm.
Nos últimos anos, Jamppi tentou, sem sucesso, recorrer a uma revogação da punição na Justiça. Ao longo de 2020, o jogador finlandês pôde jogar pela ENCE porque os campeonatos mais importantes da última temporada não tiveram participação da Valve , uma vez que os Majors programados para o ano passado, incluindo a edição do Rio, foram cancelados em função da pandemia de Covid-19.
Com a migração de Jamppi para o Valorant, ele agora é o terceiro jogador banido de torneios da Valve a entrar no competitivo do FPS da Riot, a exemplo de Joshua ”steel” Nissan, campeão do First Strike da América do Norte pela 100 Thieves, e Braxton ”Swag” Pierce, jogador da T1.