Quem gosta de usar códigos de trapaça em PUBG Mobile não vem tendo vida fácil. Pouco após excluir definitivamente 1,5 milhão de contas por hacks e outros tipos de trapaça no jogo, a Tencent baniu, entre 18 e 24 de dezembro, quase 2,4 milhões outras contas de forma permanente pelo mesmo motivo. Embora o uso de "cheats" em jogos online seja um problema recorrente em diversos títulos multiplayer, a política de banimentos na versão mobile da primeira febre dos battle royale tem sido rigorosa com os jogadores trapaceiros.
A maior parte das exclusões ocorreu por uso de hacks que modificam o modelo dos personagens e tornam eles alvos mais difíceis de serem atingidos durante as partidas. Esses banimentos representaram 23% do total. Em seguida vieram os banimentos em função do uso de códigos de trapaça de mira automática, que equivalem a 16% de todas as punições.
Hacks de velocidade e visão de raio-X foram responsáveis, cada um, por 14% das punições, enquanto códigos de trapaça que modificavam a área de dano de tiros e personagens causaram 13% das exclusões de contas. Outros tipos de trapaça representaram, somadas, os outros 20% de banimentos no PUBG Mobile.
A exemplo do que já havia ocorrido na primeira leva de punições, os hacks foram identificados em todos os rankings do jogo, inclusive com um percentual expressivo de trapaceiros com altas pontuações nas partidas ranqueadas.
O ranking bronze, o mais baixo do jogo, registra 29% de todos os banimentos, seguido por Diamante (16%), Platina (14%), Coroa, o terceiro mais alto do battle royale, também com 14%, Ouro (10%), Prata (8%), Craque, o segundo mais elevado de PUBG Mobile (7%) e, finalmente, Conquistador, o mais alto de PUBG Mobile, com 2%.