Atenção: essa matéria pode conter spoilers do jogo e da série.
A primeira temporada de The Last of Us, adaptação televisiva da HBO, chegou ao fim neste domingo (12), com uma cena final que, para os que estão tendo o contato inicial com a franquia da Naughty Dog, é o "gancho perfeito" para uma pausa entre temporadas.
Assim como no jogo, esse é o ponto em que a relação de Ellie (Bella Ramsey) e Joel (Pedro Pascal) começa a desandar. Embora a interpretação mais simplista dessa última cena possa significar que Ellie continuará acreditando em Joel - mesmo que com um pé atrás -, Ramsey conseguiu transmitir a mistura de sentimentos positivos e negativos que passam pela cabeça de Ellie naquele último momento de confrontação.
Com os papéis em reverso - Joel mais emocionalmente aberto e Ellie mais distante -, a construção para a cena final foi, aos poucos, posicionando Ellie como uma "régua moral" mais forte que Joel e deixou uma dúvida sobre o que Ellie fará em seguida.
Craig Mazin, co-criador da série, disse em entrevista para a GQ Magazine que o diretor da série pensou em alterar o sentido da conversa final para ser mais clara em seu objetivo, mas a versão dúbia permaneceu.
A mudança foi realmente mais algo que Ali Abbasi, nosso diretor, estava explorando. Ele teve a ideia de apenas representar essa versão um pouco mais longa e triste em que Ellie diz, 'ok', e então ela se vira e vai embora. E Joel cuida dela. Vemos os dois caminhando, não realmente juntos, mas separados, em direção a Jackson. Perdura e depois desaparece.
E houve aquela meta-discussão de, as pessoas que jogaram o jogo vão ficar mais chateadas por não entenderem do jeito que deveria ser, ou vão ficar mais chateadas por conseguirem apenas o que tinham antes? E então, como todos os outros se sentirão? No final, há algo muito específico em terminar com aquele close-up de Ellie. Sem saber o que segue. Sem saber o que ela faz. Ela se afasta dele, ela caminha com ele, como ela se sente? Esse momento fica suspenso permanentemente. Como estamos gravando isso, ainda não o colocamos no ar e não sabemos como será a recepção. Acho que as pessoas vão ficar com raiva.
Craig Mazin
(Fonte)
Neil Druckmann, co-criador da série e roteirista do jogo, comentou que o final de The Last of Us: Parte 1 foi pensado sem a certeza de que teria um segundo título. Ele diz que, para os que jogaram o game na época, foi mais fácil aceitar que "não é um gancho, é um final adequado".
Em relação ao processo de adaptação da segunda temporada, Mazin disse que o objetivo "permanece o mesmo da primeira temporada".
Há coisas que vão ser adicionadas e enriquecidas. Há algumas coisas que serão invertidas. Você não pode fazer todo mundo feliz. Mas já deixamos muita gente feliz e essa é a nossa intenção de fazê-lo novamente.
Craig Mazin
(Fonte)
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