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VALORANT: Dono da LOUD diz que "gringos não aguentariam 2 horas no Ibirapuera"

VALORANT: Dono da LOUD diz que "gringos não aguentariam 2 horas no Ibirapuera"
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Cofundador e sócio-proprietário da organização saiu em defesa do público brasileiro, que deixou a arena após derrota da LOUD para a Fnatic

VALORANT: Dono da LOUD diz que 'gringos não aguentariam 2 horas no Ibirapuera'

Cofundador e e um dos donos da LOUD, o empresário Bruno "PlayHard" saiu em defesa da torcida brasileira após a final do VCT LOCK IN, que terminou com vitória da Fnatic sobre a organização brasileira. Depois da derrota da LOUD, a os torcedores saíram rapidamente do Ginásio do Ibirapuera, tanto pela frustração da derrota quanto pelo forte calor que fazia na arena.

Como o Ibirapuera não é climatizado e fez forte calor em São Paulo durante quase toda a competição, inclusive no dia da final, muitos torcedores procuravam sair da arena sempre que possível justamente em função do forte calor e esvaziaram o ginásio na capital paulista assim que a Fnatic garantiu o título.

A postura dos torcedores foi criticada principalmente pelo streamer "Tarik" Celik, que sugeriu inclusive que a Riot pode não trazer mais campeonatos internacionais de VALORANT para o Brasil. PlayHard saiu em defesa dos torcedores brasileiros e disse que os torcedores estrangeiros não aguentariam permanecer muito tempo no Ibirapuera.

"Galera desmerecendo o Brasil, que a torcida não sei o quê. Irmão, com todo respeito, a gente tem que ir jogar lá em Istambul, em lá não sei onde, aguentar os gringos tudo batendo palma para o outro time. Se a gente ganhar, 'ah, tamo junto e tal'. E a galera quer falar que a nossa torcida é ruim e não sei o quê", disparou o empresário.

"Com todo respeito, os gringos não aguentariam duas horas sentados naquele Ibirapuera, aquela gritaria maluca, o calor que estava, maluco passando pintado de verde, batendo a cabeça. Os caras não aguentariam. Isso eu fiquei meio indignado."

Na sequência, PlayHard destacou que equipes brasileiras não contam com apoio de torcidas estrangeiras quando atuam fora do país, e que por isso compreende a postura dos torcedores que decidiram sair do Ibirapuera assim que a Fnatic garantiu o título do LOCK IN. O dono da LOUD frisou inclusive que, independentemente de rivalidade, sempre torces por equipes brasileiras de Esports quando elas enfrentam equipes estrangeiras.

"O cara que é gringo quer a todo momento que o povo dele seja melhor que o brasileiro em alguma coisa. O povo dele faz não sei o quê, o brasileiro é ruim, o brasileiro não é educado. Só que a gente torce do nosso jeito. Na hora que está em uma Copa do Mundo, todo mundo paga pau para a torcida do Brasil. Na hora de ver Libertadores, Mundial com jogo de Flamengo. Mas, na hora que o time dele ganha, ele quer que todo mundo fique batendo palma? Isso daí eu não acho certo. Fiquei meio de cara", enfatizou.

"Se o jogador está entrando na pilha, quer 'farpar' torcida, está crescendo com aquilo e às vezes está jogando até melhor porque a torcida está contra, quer chegar no Twitter e falar que tem que bater palma para o outro time? Não, não tem, não. Se for qualquer time brasileiro contra qualquer time gringo, eu vou torcer pelo time brasileiro, vou bater palma demais e vou vaiar o gringo, porque os caras lá não sabem a dificuldade que é ter time de Esports no Brasil. Eles acham que é tudo mil maravilhas."

Atual campeã mundial de VALORANT, a LOUD conquistou US$ 60 mil pelo título do VCT LOCK IN, enquanto a Fnatic, que pela primeira vez conquistou um grande título internacional no FPS da Riot, faturou US$ 100 mil.

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Gabriel SALES
Gabriel Sales

Jornalista apaixonado por games desde o jardim de infância e fã de quase todo tipo de RPG, especialmente os da série Chrono. Nos esports, shooters e jogos de luta são minhas maiores paixões, mas abraço qualquer jogo com uma cena competitiva pulsante.

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