A compra da Activision Blizzard pela Microsoft está atualmente em fase uma fase crítica, onde vários mercados regulatórios ao redor do mundo estão dando luz verde para a aquisição. Eles até criaram um site explicando todos os benefícios deste negócio. O Brasil se tornou há alguns dias o segundo regulador do governo a aprovar a aquisição depois que a Autoridade de Concorrência e Mercados do Reino Unido estabeleceu um prazo de março de 2023 para sua decisão... Mas agora vem o mais importante.
A União Europeia está atualmente conduzindo suas próprias investigações , que teriam sido recentemente recebidas por Jim Ryan, da PlayStation, e que, por sua vez, está conduzindo investigações semelhantes. Conforme relatado pela Reuters, os reguladores antitruste da UE começaram a enviar pesquisas para diferentes empresas, desenvolvedores e estúdios de videogame em todo o velho continente para saber sua opinião sobre este acordo.
A União Europeia tem a última palavra
A pesquisa contém cerca de 100 perguntas relacionadas à aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft, que ajudará os reguladores antitruste da União Europeia a tomar uma decisão preliminar no próximo mês. Esse processo decidirá o futuro de grandes jogos como Overwatch 2, World of Warcraft, a franquia Call of Duty e muitos outros.
O teste abrange vários tópicos relacionados ao acordo, como se a Microsoft ganharia vantagem no desenvolvimento e publicação de games usando os dados dos usuários da Activision ou se a plataforma de PC ganharia vantagem sobre a concorrência.
Além disso, a pesquisa questiona se a Microsoft tornasse os jogos da Activision Blizzard exclusivos para sua plataforma Xbox. Se haveria alternativas para concorrer com ela. A franquia Call of Duty é uma das grandes questões, se não a maior.
As empresas que recebem a pesquisa têm até 10 de outubro para responder, para que os reguladores da UE possam tomar uma decisão preliminar em 8 de novembro. A decisão será se os reguladores aprovarão ou não o acordo, mas espera-se que a UE acompanhe o Reino Unido em uma segunda fase de investigações para garantir que todo esse acordo não prejudique o livre mercado estabelecido por governos internacionais.