Criar novos campeões é um dos processos mais importantes de League of Legends para manter-se como um dos games mais populares do planeta, e também é a tarefa mais complexa que os desenvolvedores da Riot Games realizam. Os heróis que chegam em Summoner's Rift estão cada vez mais complexos porque a empresa quer justificar suas adições ao elenco de personagens, trazendo mecânicas interessantes que diferenciam uns dos outros. Este é um processo que divide opiniões e dá origem a histórias muito interessantes que revelam como a empresa funciona.
A interessante relação entre Seraphine e Renata Glasc
Uma das histórias mais interessantes quando se trata de campeões é a interessante relação entre Seraphine, a cantora super fofa e popular de Piltover, e Renata Glasc, a imponente dona das indústrias Glasc. Embora sejam muito diferentes e tenham gerado reações opostas na comunidade, Glasc dificilmente teria chegado ao LoL se não fosse por Seraphine.
Pelo menos não sendo uma campeã tão interessante e única quanto a que estreou no início da Temporada 12. A Baronesa da Química surgiu durante os primeiros rascunhos de Seraphine, que segue sendo uma das personagens mais odiadas da história.
O Rioter August, líder de design de campeões do LoL, revelou em uma live que Seraphine foi a primeira campeã com a qual os desenvolvedores experimentaram controlar inimigos, algo que um ex-funcionário da Riot confirmou também.
"Sim, era um feitiço final que girava em torno de hipnotizar. Ela canalizaria a habilidade em um inimigo e passaria a controlá-lo por alguns segundos, fazendo com que eles atacassem os próprios aliados que estivessem por perto, mais ou menos como funciona a ult de Renata", contou Jeevun Sidhu, ex-líder de game design da Riot, afirmando também que essas ideias aconteceram há três ou quatro anos.
Uma revelação sobre como LoL funciona
Por conta dessa história, temos também uma nova confirmações sobre o interessante processo criativo da Riot Games. Embora não tenhamos as peças-chave da história, é muito provável que essa habilidade original de Seraphine tenha sido cancelada por conta de como o processo do desenvolvimento da campeã progrediu.
Na Riot, eles determinaram que ela seria uma personagem com grande talento musical e bastante adorável, de modo que uma habilidade capaz de controlar e manipular adversários acabaria não combinando com a doçura pensada para a campeã. Ainda assim, a empresa sabia como a ideia descartada era boa e a guardou na gaveta.
A Riot realiza esse tipo de reciclagem com relativa regularidade. Quando encontram uma habilidade interessante que não funciona com um determinado campeão, eles provavelmente usarão o feitiço como ponto de partido para um futuro campeão.