Atualmente é bastante fácil encontrar estatísticas de partidas de League of Legends na internet, como por meio dos sites League of Graphs, op.gg, LoLalytics, entre outros. Desta forma, hoje não é difícil descobrir a taxa de vitórias de um campeão do MOBA, mas há alguns anos somente a Riot Games tinha acesso à este dado, que já lhe pregou peças algumas vezes, como quando um certo campeão do LoL era selecionado em apenas 0,5% dos jogos.
O campeão menos popular da história do LoL
Se olharmos para a taxa de seleção dos campeões menos selecionados do jogo, temos atualmente Skarner com 0,41% das escolhas, vale lembrar que ele ganhará um rework visual e de jogabilidade, e Aurelion Sol com 0,49%, que também ganhará um retrabalho, mas somente mecânico.
No entanto, um Rioter revelou que há alguns anos existiu um campeão com uma taxa de escolha ainda pior. Os campeões com índices de popularidade mais baixos antes do acesso a tantas estatísticas tinham taxas de escolha ainda menores dos que os personagens citados acima.
Uma situação especialmente grave para a Riot foi o caso de Urgot, que é o campeão menos amado da história se olharmos para sua versão anterior a do rework de 2017.
Em uma de suas streams, o Rioter August disse: "O antigo Urgot tinha um kit de habilidades muito estranho, que não parecida fazer parte do LoL". Com ele, o campeão tinha "uma mistura de atirador e mago de poke", que na maioria das vezes "não funcionava".
Essa situação fez com que os elementos mais divertidos de seus feitiços, como a ultimate, "não fizessem muito sentido para ele", fazendo com que ele ficasse sempre em uma situação intermediária, que não lhe permitia atuar plenamente em nenhuma função do jogo, a menos que ele fosse muito favorecido pelo meta.
O maior problema do antigo Urgot é que ele não era um campeão muito divertido para os jogadores. Ele até apareceu no cenário competitivo em certos momentos e dominou os jogos da SoloQ algumas vezes, mas não conseguia convencer a quase ninguém.
"Se você olha para a Jinx na LCS, vai querer jogar de Jinx. Se Akali tiver uma taxa de vitórias de 52%, pode apostar que todo mundo vai querer jogar com ela. Existem certos campeões que, se estiverem populares, caíram nas graças de todo mundo. Olhe para Kai'Sa, todo mundo procura uma desculpa para jogar com ela", disse August.
August até mesmo comparou esta situação com a de Aurelion Sol. Mesmo quando o Dragão estava muito popular no cenário competitivo ou tinha altas taxas de vitória, nenhum jogador queria pegá-lo nas partidas. Um cenário que, muito mais exagerado, é idêntico ao que o velho Urgot enfrentou.
Ele poderia literalmente ganhar todos os jogos, que ainda assim ninguém o escolheria, porque ele simplesmente não se encaixa no LoL. Suas habilidades conflitantes e papel indefinido impediam que os jogadores se sentissem incentivados à escolhê-lo.
Vale lembrar também que o design antigo do campeão não era lá dos melhores entre os que a Riot já fez. O rework de Urgot manteve sua aparência de monstro mecânico com traços humanos, mas o fez de forma muito mais interessante. E embora ele ainda esteja longe de ser o personagem mais escolhido do jogo, agora é selecionado em 2,8% das partidas.