A divisão brasileira da Riot Games comunicou nesta segunda-feira (3) que exigirá o esquema vacinal completo de jogadores, técnicos, staff das equipes e todos os demais profissionais que estiverem no local de disputa e transmissão de campeonatos League of Legends, Valorant e Wild Rift disputados no Brasil na temporada de 2022. A informação foi revelada pelo GE, que recebeu um comunicado enviado pela própria Riot.
"A Riot Games irá exigir que jogadores, técnicos e membros das equipes tenham esquema vacinal completo contra a Covid-19 (duas doses para as vacinas do Butantan, da Fiocruz e da Pfizer; uma dose para a vacina da Janssen) para serem inscritos e participar presencialmente de todos seus torneios brasileiro. A comprovação de esquema vacinal é uma das medidas que, em conjunto com outras medidas envolvendo testagens, sanitização de ambientes e distanciamento social, tem por objetivo trazer mais segurança e proteção a todos os envolvidos na produção e transmissão dos campeonatos, que serão realizados em instalações da Riot Games", informou a empresa.
Todos os eventos presenciais da Riot em 2022 serão disputados no estúdio da desenvolvedora na cidade de São Paulo. A princípio, as partidas do CBLOL também contarão com presença de público, e todas os espectadores dos jogos também deverão apresentar esquema vacinal completo.
O comunicado da Riot foi publicado um dia após a revelação de que a LOUD desistiu da contratação do técnico de Valorant Rodrigo "Onur" Dalmagro, semifinalista do Valorant Champions pela KRU Esports. Onur chegou a desembarcar no Brasil para acertar os detalhes finais do acordo com a LOUD, mas foi deportado do país após a descoberta de que ele não havia se vacinado. Segundo Dalmagro, a LOUD sabia que ele não tinha esquema vacinal completo, mas desistiu da negociação após as declarações do treinador terem má repercussão nas redes sociais.
Campeonatos remotos ainda são possibilidade
Embora os planos da Riot sejam de realizar as partidas do CBLOL, da Valorant Champions Tour e da Wild Tour de forma presencial, a desenvolvedora ainda pode voltar atrás na decisão e realizar os eventos de forma remota. Ao GE, a empresa disse que acompanha de perto o avanço da variante Ômicron no país e não descarta a possibilidade de realizar as partidas de forma online caso seja necessário.
"A Riot Games está monitorando os número de casos decorrentes das novas variantes, assim como das comemorações dos feriados de final de ano, e ainda poderá modificar esta decisão até o início dos campeonatos. Por ora, estão mantidos os planos de realização dos campeonatos presenciais."
Sobre a presença de público, a desenvolvedora informou que as partidas do CBLOL contarão com um número menor de espectadores do que nos tempos pré-pandemia de Covid-19. Será necessário apresentar o comprovante de pelo menos duas doses das vacinas Pfizer, AstraZeneca e CoronaVac ou uma dose da Janssen. O comunicado não faz qualquer citação sobre doses de reforço para qualquer uma das vacinas, mesmo com a variante Ômicron apresentando maior escape imune.
"O público presente no CBLOL também terá de apresentar comprovante de vacinação com esquema vacinal completo (duas doses para as vacinas do Butantan, da Fiocruz e da Pfizer; uma dose para a vacina da Janssen) para entrar no estúdio, além de contar com outros protocolos de prevenção. A apresentação do comprovante de vacinação poderá ser realizada por meio de aplicativos ou de registro físico de vacinação, conforme legislação estadual. Estas informações estarão disponíveis no momento da compra de ingressos e serão divulgadas em breve pela Riot Games", frisou.