A LOUD está na grande final do Free Fire World Series, campeonato mundial do battle royale da Garena disputado em Singapura. Com direito a dois Booyahs e um desempenho sólido ao longo das seis quedas, a equipe brasileira conquistou uma das três vagas do Play-In para a fase final do torneio, que já contava com o Fluxo como o outro representante do Brasil na competição.
Ao longo das seis quedas, a LOUD garantiu 34 abates e somou 86 pontos. A primeira posição ficou com a First Raiders, da Indonésia, que somou 94 pontos, enquanto a HQ Esports, do Vietnã, ficou em terceiro, com 83 pontos.
Com o resultado, a LOUD segue firme e forte na disputa pelo primeiro título mundial de sua história. A final do Free Fire World Series acontece neste domingo (30), a partir das 10h, e tem premiação total de US$ 2 milhões (R$ 10,46 milhões, na cotação atual do dólar). O campeão do torneio leva para casa o prêmio US$ 500 mil (R$ 2,62 milhões).
As quedas
A primeira queda aconteceu no mapa Bermuda, e foi também a melhor apresentação da LOUD em toda a fase de Play-In. Jogando de forma extremamente bem coordenada e dominante nas trocações, a equipe brasileira não apenas liderou os abates, com 12 ao todo, como também conseguiu o Booyah!.
A queda seguinte aconteceu em Kalahari, e desta vez a LOUD não conseguiu repetir o desempenho de Bermuda. A equipe brasileira conseguiu apenas 4 abates e terminou na quinta posição. Em Purgatório, mapa da terceira queda, a equipe do capitão Cauan Santos repetiu os quatro abates, mas permaneceu viva por muito mais tempo no mapa e terminou com uma segunda posição fundamental para o time garantir uma boa pontuação.
Na quarta queda, novamente disputada no mapa Bermuda, a LOUD teve seu pior desempenho em toda a série. Embora tenha repetido a quinta colocação de Kalahari, o time brasileiro conseguiu apenas duas eliminações e viu sua posição dentro do top 3 ficar ameaçada.
A quinta queda, disputada em Kalahari, foi marcada por um excelente desempenho da LOUD. Embora tenha adotado uma postura menos agressiva no começo do jogo, a equipe brasileira garantiu oito abates, a maioria deles já na reta final da partida, e conseguiu seu segundo Booyah, praticamente garantindo sua vaga na final do mundial.
Na sexta e última queda, disputada no mapa purgatório, a LOUD seguiu uma estratégia mais cautelosa após garantir um squad wipe (eliminar todos os jogadores de um time), passou a se expor menos para não ser eliminada cedo e alcançou esse objetivo. A equipe brasileira garantiu quatro abates, terminou na quarta posição e confirmou sua classificação à grande final com a segunda colocação.