No início de League of Legends (LoL), a Riot Games criava e disponibilizava muitos campeões em pouco tempo. Para cada um, centenas de habilidades eram testadas. Destas, claro, não são todas que passam e chegam ao jogo final e é isso que veremos aqui: cinco habilidades poderosas que nunca chegaram às versões finais de LoL.
Vamos estabelecer regras e não usaremos habilidades que foram colocadas ou tiradas com atualizações como reworks e afins, aqui estarão inclusas apenas aquelas canceladas ainda durante o desenvolvimento dos personagens.
Dr. Mundo e sua cabeçada explosiva
Dr. Mundo já possui diversas habilidades que causam dano e infernizam a vida tanto de seus adversários diretos na rota, quanto do restante do time adversário. Porém, antes de ser como o conhecemos, o Louco de Zaun podia, literalmente, explodir a rota inteira.
Uma das habilidades fazia com que Mundo atacasse qualquer inimigo que explodia e fazia com que qualquer outra unidade inimiga no raio de alcance também explodisse ao morrer, como visto no trecho acima. Quero ver desviar disso, do cutelo, enquanto um Dr. Mundo com ult ativada corre em sua direção.
Gwen, mas com esteróides
Uma das ideias para a ultimate de Gwen que não seguiu no jogo era extremamente poderosa e até meio injusta. Seguindo a temática da Costureira Encantada, a habilidade consistia de fazer Gwen costurar dois oponentes juntos com uma linha e cortá-los de uma só vez, causando muito dano.
O conceito da habilidade foi reaproveitado em outra. No caso, W - Névoa Sagrada, que utiliza o conceito de manter inimigos na área de Gwen para funcionar. Veja aqui em mais detalhes.
Yone e a mecânica de que o jogo precisa
Yone não chegou como um personagem fraco em League of Legends, mas seu conceito de utilizar de uma mecânica de contra-ataque era ainda mais poderoso.
Como pode ser visto no trecho acima, o conceito original do Inesquecido, de fato, não iria permitir que o inimigo se esquecesse dele, já que o campeão iria se vingar não importa onde você estivesse.
Taric, duas vezes
A ultimate de Taric, de fato, não deve ter sido uma das mais fáceis de se trabalhar. Porém, com certeza é melhor do que as versões testadas antes. Haviam dois conceitos, um de um atordoamoento que poderia ser conjurado à distâncias longas, mas que era facilmente driblado com outras habilidades ou até uma Bandana de Mercúrio.
Já o outro, seria algo nunca visto até hoje em LoL, com Taric não apenas fazendo seus aliados invulneráveis por um tempo, mas ressuscitando campeões mortos em Summoner's Rift. Já imaginou ter que lidar duas vezes com um inimigo feedado?
Kai'Sa com ult a cada 8s e uma flashbang?
Se hoje Kai'Sa já é um dos campeões mais cobiçados de League of Legends, se tivesse chegado com seus conceitos originais, talvez nem veria a luz de Summoner's Rift por ser banida em toda partida. Como diz Jeevun Sidhu, líder de design de LoL no tuíte acima, sua ultimate, na verdade, ficaria no E, com oito segundos de recuperação.
Além disso, uma das ideias era dar à personagem uma espécie de granada de luz que cegaria oponentes, mas não como Teemo ou Graves, e sim como uma partida de CS:GO, com a explosão da granada gerando um clarão na tela dos inimigos, conceito que parece ter sido descartado e esquecido para sempre.
Menção honrosa
A menção honrosa da lista vai para uma habilidade que, de fato, chegou em League of Legends, mas não no campeão original para o qual foi pensada. Portal de Reinos, ultimate de Ryze, permite que o campeão e aliados próximos sejam teletransportados para outro lugar no mapa.
Porém, essa habilidade, na verdade, era para ter sido trazida no kit de Lulu. Já imaginou, a Fada Feiticeira, ao invés de te deixar gigante com Crescimento Virente, te levar para o outro lado do mapa? Qual dessas habilidades você acha que ainda devia ser aproveitada? Deixe nos comentários.
*Conteúdo original de MGG Espanha.