Nesta semana, teve início o VALORANT Champions Tour: Game Changers, campeonato mundial de VALORANT dedicado exclusivamente para players mulheres e não-binárias.
O primeiro mundial feminino do FPS da Riot Games está acontecendo em Berlim, na Alemanha. O Main Event, que iniciou com as quartas de final, conta com oito times que disputam o prêmio de 180 mil dólares.
As brasileiras da Team Liquid ultrapassaram as equipes da Shopify Rebellion nas semifinais e, agora, enfrentaram a G2 Gozen em uma série que terminou em derrota.
Dessa forma, a equipe de Natália "daiki" caiu para a final da chave inferior, que disputarão contra a equipe perdedora do conflito entre Cloud9 White e Shopify Rebellion.
Confira, a seguir, como foi o conflito:
Mapa 1 - Ascent
Composições
Team Liquid
- naxy: Killjoy
- bstrdd: Jett
- daiki: Sova
- nat1: Kay/o
- drn: Omen
G2 Gozen
- Mary: Chamber
- Petra: Sova
- juliano: Sage
- mimi: Kay/o
- Glance: Omen
As brasileiras, que começaram atacando, conquistaram o primeiro pistol avançando para o bombsite B e deixando a G2 sem poder de retake. Repetindo a estratégia para o segundo round, a TL assegura o plant com direito a quatro abates na conta do Omen de drn,
Mesmo com um armamento completo, a G2 perde o terceiro round e permite que as brasileiras tenham vantagem para avançar até o quinto ponto. A equipe de mimi, porém, consegue se recuperar financeiramente e opta por jogar mais recuada dentro dos spike sites ao invés de se posicionar nas áreas do meio, o que dificulta a entrada inimiga.
A equipe europeia empata o game em 5x5 e quebra a economia brasileira, que consegue forçar um round a mais e fazer com que a segunda metade comece 6x6.
Com a troca de lados, as europeias assumem um controle maior do game e fazem quatro pontos em sequência, de modo que as brasileiras só conseguem se encontrar novamente após o décimo ponto rival.
Com uma Operator nas mãos da jogadora bstrdd, a equipe da G2 Gozen começa a encontrar dificuldade para avançar até os locais de plant da spike. Com o auxílio de nat1, que faz um ótimo trabalho segurando o avanço rival pelas costas, as brasileiras atrapalham a confiança da equipe europeia, que pedem uma pausa.
Mesmo após a pausa, o estilo de jogo da equipe de Petra não encaixa e a Team Liquid recupera os rounds perdidos, de forma que o jogo empata em 11x11 com a economia europeia prejudicada.
A G2 consegue, porém, empurrar a partida para a prorrogação e não deixa brechas para que as brasileiras vençam um único round, assegurando a vitória do primeiro game da série.
Mapa 2 - Ascent
Composições
Team Liquid
- naxy: Viper
- bstrdd: Jett
- daiki: Sova
- nat1: Cypher
- drn: Kay/o
G2 Gozen
- Mary: Chamber
- Petra: Sova
- juliano: Reyna
- mimi: Kay/o
- Glance: Viper
No segundo mapa da série, de escolha europeia, as brasileiras começaram defendendo e garantiram os dois primeiros rounds, que logo foram recuperados pelas rivais.
As europeias acabam percebendo que a Team Liquid está mais focada em defender de dentro da área dos bombs, e aproveitam para explorar os avanços pelo meio. As brasileiras, no entanto, conseguem melhorar seu controle de mapa. Mas, mesmo com ótimas trocas por parte da jogadora bstrdd, não é o suficiente para conter os avanços inimigos.
A primeira metade do game termina com um placar de 7x5 para a G2 Gozen, mas as europeias não dão brecha para as brasileiras após a virada de lados. Após o 11º round, porém, a Team Liquid retorna ao jogo com avanços mais agressivos e um maior controle de bomb.
Após recuperar seu armamento, porém, a G2 retorna ao game e encerra a série em 2x0, derrubando a Team Liquid para a chave inferior.
As brasileiras ainda podem retornar para a Grande Final: elas precisam vencer a série que representa a final da chave inferior, que está programada para acontecer neste sábado, 19/11, a partir das 12h (horário de Brasília).