Com um campeão mundial já proclamado e o fim do circuito competitivo internacional de League of Legends em 2022, a Riot Games quer receber 2023 da melhor forma. Já conhecemos o apego da Riot em relacionar cada vez mais jogos casuais com jogos competitivos, focando gradualmente em diferentes modos para que os jogadores menos apegados a LoL se sintam como jogadores de esports, como é o caso do Clash.
Há poucos dias, o jornalista Travis Gafford teve o prazer de bater um papo com John Needham, atual presidente de esports da Riot Games, sobre diversos aspectos relacionados ao circuito competitivo de League of Legends, como a tão esperada chave dos perdedores no Mundial e as narrativas que a própria comunidade cria em relação a alguns jogadores. Mas, desta vez vamos nos afastar do competitivo em si, pois queremos destacar comentários de Needham sobre as mudanças que a Riot pretende fazer para o Clash.
Um confronto muito mais focado em esports
Para os mais perdidos, o Clash é um modo criado pela própria Riot no qual qualquer jogador pode formar um time com seus amigos ou conhecidos e jogar uma chave competitiva contra outros times do mesmo nível. As recompensas obtidas dependem da posição que os times alcançam, costumeiramente são skins de sentinela, brasões, e até skins de campeões para os vencedores.
Dito isso e voltando às palavras que Needham deixou sobre os ajustes que virão ao Clash para a próxima temporada: "Em Valorant adicionamos um modo Premier para adicionar uma nova maneira de descobrir talentos em nosso ecossistema e conversamos sobre como poderíamos fazer no LoL algo semelhante para o Clash", comenta o presidente de esports da Riot.
Obviamente, essas palavras não dão nada como certo, mas se o chefe máximo deixa escapar isso em uma entrevista, é que eles pretendem integrá-lo o mais rápido possível. A ideia seria que esses torneios poderiam funcionar na forma de seletivas nas quais os candidatos a fechar contrato com uma equipe específica podem se enfrentar de uma maneira muito mais eficaz. Ao mesmo tempo, promover classificações para pequenos torneios amadores com esses confrontos especiais também ajuda a encontrar grandes joias com o desejo de fazer história em League of Legends.
Com tudo isso na mesa, basta lembrar da história de origem de Faker, que jogava exclusivamente partidas normais e foi encontrado por olheiros por seu desempenho nas ranqueadas. Isso acontece até hoje, com nomes que figuram no topo do Desafiante ganhando destaque, e outras iniciativas como os inhouses e o próprio Academy também são "berços de talentos", mas ter ainda mais uma via competitiva especializada na qual os aspirantes ao competitivo podem se destacar certamente não faria mal.