God of War Ragnarok foi lançado nesta quarta-feira (9) para PS4 e PS5. Seu antecessor foi um grande sucesso e isso só faz com que os fãs esperem muito deste título... mas será que ele é o que você espera?
O texto abaixo contém alguns spoilers, então recomendamos que pare a leitura por aqui caso não queira saber sobre conteúdos que estão presentes no game antes de jogar.
A história consegue ser empolgante na medida certa
Caso você esteja esperando que a história se inicie devagar para começar a se desenrolar com mais ação ao longo do jogo, não poderia estar mais enganado. Você terá bastante surpresas logo no início da trama e elas continuarão conforme você avança.
Claro que o game vai dosar suas possibilidades, mas conforme você vai adquirindo mais habilidades, lidando com inimigos mais poderosos, explorando e, claro, lidando com os deuses e gigantes da história, que serão um grande desafio, as lutas vão ficando cada vez mais intensas.
Você terá que lidar com deuses o atacando, valquírias dispostas a matar, criaturas gigantes, lutas cinematográficas e muito mais. God of War Ragnarok tem mais ação que seu antecessor.
Atreus agora é jogável
Se você está acostumado com o "garoto" que subia nas costas de Kratos e era um grande mimado, pode esquecer. Atreus cresceu e, inclusive toma a liderança em alguns momentos. Ele decide por si mesmo e em determinado da campanha vai continuar seu caminho só. Além de ser um personagem jogável, ele não é fraco e vai adquirindo novos poderes ao longo da trama, revelando muitas habilidades distintas.
Agora ele tem uma capacidade mágica e rúnica muito maior, com novos poderes. Por exemplo, você poderá se transformar em lobo da mesma forma que Kratos ativa a Fúria Espartana. Em determinados pontos da história ele também se torna urso. Como se não bastasse ele decide ir atrás de Odin, aprender magia com ele e resolver uma série de questões para evitar o tão temido Ragnarok.
Conteúdo adicional continua incrível
As quests secundárias são até melhores do que a do primeiro jogo. É algo que lembra The Witcher 3, já que elas são tão emocionantes quanto a trama principal. Espere diálogos bem trabalhados, chefes secundários difíceis, áreas exploráveis e muito mais.
Claro que as recompensas também são úteis para equipar Kratos, Atreus e o restante da equipe (sim, não são só Kratos e Atreus na equipe). No entanto, os desafios também são maiores do que os da trama principal. Você lidará com muitos chefes secundários mais fortes do que os primários. Não espere nada no nível Rainha das Valquírias, mas não deixa de ser desafiador.
A exploração é mais ampla
Apesar de seguir a mesma linha do jogo anterior, sendo um jogo de aventura que flerta com um mundo aberto, God of War Ragnarok permite que você visite os nove reinos e os explore a pé, a barco ou em uma montaria.
Os mapas são maiores e têm mais possibilidades de descobertas. Você nunca sabe se vai encontrar um chefe, um item valioso, uma quest secundária ou mesmo só uma horda de inimigos para ganhar uma boa quantidade de XP.
Vale dizer que a jogabilidade está mais fluída e mais ampla. No jogo de 2018 vemos que Kratos era um pouco travado... pelo menos comparado ao Kratos que massacrou o Olimpo e voava com as asas de Ícaro. Muitas partes exigiam um caminho mais complexo, mas se tratavam de algo que Kratos realmente resolveria com um pulo... especialmente depois da luta com Baldur em que eles saltaram distâncias incríveis.
God of War Ragnarok melhora nesse quesito, trazendo um Kratos mais dinâmico, que usa as Lâminas do Caos para se pendurar e saltar nas paredes. Atreus também não fica para trás.
Não teremos muitos personagens desejados
Aqui está um ponto fraco. Ao longo da trama, muitos deuses aparecem, mas muitos dos mais relevantes não surgem. O mesmo pode ser dito de gigantes. Por exemplo, a deusa Hel, filha de Loki, não aparece, ou Sigurd (mais conhecido como Siegfried) não surge, nem a deusa Frigga, a deusa Idun ou mesmo o deus Bragi.
Seria uma oportunidade épica para misturar a história com O Anel do Nibelungo, mas isso não foi feito. O que não significa de forma alguma que ela seja ruim ou incompleta, mas sim que desperdiçaram um grande tesouro.
Além disso, sabemos que Cory Barlog e o diretor, Eric Williams já confirmaram que esse será o último jogo de Kratos na mitologia Nórdica. Essa era a última oportunidade para adaptar as histórias mais conhecidas.