O melhor jogador da história do League of Legends mostrou mais uma vez momentos grandiosos para os fãs do cenário competitivo do MOBA. Faker foi destaque na vitória da T1 sobre a JD Gaming que levou a equipe sul-coreana para a grande final do Worlds 2022. A espetacular atuação coletiva de toda a equipe não ofuscou o mid laner, que ao longo dos quatro jogos da série usou três campeões bastante emblemáticos de sua carreira, realizando jogadas espetaculares com eles.
Faker volta à sua melhor versão nas semifinais do Mundial
Faker abriu a série com seu famoso Galio, campeão com o qual mostrou o melhor nível individual de sua carreira no Mundial 2017, e fechou com Azir, o personagem com o qual mais jogou em toda a sua carreira profissional. No entanto, o momento no qual o jogador mais brilhou foi jogando de Ryze, seu campeão mais famoso. Do ponto de vista estratégico, o pro player foi brilhante, propondo uma jogada impossível no segundo mapa da série e conseguindo um momento individual impecável.
Mas foi no terceiro mapa que Faker estrelou uma situação incrível. Depois de ter conquistado certa vantagem nos primeiros minutos do jogo, ele teve a difícil tarefa de enfrentar um Renketon que havia acumulado quase todos os recursos do time adversário e que já acabado com ele apenas três minutos antes. No entanto, o jogador enfrentou a regra básica do LoL que aconselha a não enfrentarmos novamente um inimigo que acabou de nos eliminar da partida. Algo que Faker fez com sucesso e qualidade, lançando um Flash crucial que garantiu um belo abate.
Se ele não tivesse usado o Flash, é provável que uma nova distância do dano do R do crocodilo pudesse ter sido acionada. No entanto, o que até agora era uma boa ideia digna de semifinal do Worlds, torna-se pura fantasia nos momentos que se seguem. A rota inferior adversária vai atrás de Faker para equilibrar a balança e Faker começou a brincar com a névoa de guerra para escapar com segurança. Assim, ele foge para um arbusto, joga o R - Portal dos Reinos, e sai como se nada tivesse acontecido.
Mesmo que Lulu não conseguisse colocar a proteção da visão corretamente, a verdade é que isso pouco teria importado. Sem Flash, Aphelios não teria paralisado Faker para impedir que a habilidade fosse executada, e a suporte não tinha mais habilidades para impedir o movimento e nenhum dano para acabar com ele. O jogador se saiu muito bem e Ryze foi até mesmo banido no mapa final da série.
Embora a vitória não tenha sido necessariamente causada por esta jogada, a verdade é que Faker foi constante ao longo da série. Ele teve que dividir os holoftes com uma rota inferior que está se tornando a grande sensação da T1 e é exatamente este tipo de espetáculo que a torcida da organização espera.