O final do ano para os consoles PlayStation será obviamente marcado pela chegada de God of War Ragnarok. Uma continuação do reboot de 2018, da qual pudemos fornecer nossas primeiras impressões em uma prévia online por alguns dias. O diretor do próximo título do Santa Monica Studios fala sobre os ingredientes necessários para uma sequência de sucesso nas colunas do Gamesradar.
Uma sequência não revoluciona, mas aperfeiçoa
Questionado por Gamesradar, o diretor desta sequência, que é aguardada há 4 anos, fala sobre sua visão de uma boa sequência. Para ele, não há mal nenhum em usar os sucessos do passado para construir o que permanece acima de tudo uma continuidade de roteiro.
O reboot terminou em um enorme cliffhanger, deixando claro que a próxima parcela seria uma sequência direta. Para ilustrar uma das mudanças feitas na jogabilidade, Eric Williams indica, por exemplo, que as possibilidades de construção serão muito mais extensas no segundo jogo. Se você quer um Kratos focado na resistência, no poder de seus golpes ou ataques rúnicos, você terá um monte de novas configurações para ajustar para personalizar a jogabilidade do seu jeito.
A diversidade nascida da maestria
Com ferramentas e ativos já manipulados no primeiro jogo, os desenvolvedores podem utilizar dessas bases para criar algo completamente diferente e ainda conseguir surpreender o jogador. O melhor exemplo recente que podemos dar é The Last of Us Part 2. O coração do jogo é essencialmente o mesmo do primeiro, mas por meio de retoques, melhorias e mudanças de direção, é claramente uma experiência superior em todos os aspectos à Parte 1.
Em menor grau, Horizon Forbidden West também conseguiu nos surpreender para melhor, de modo que Zero Dawn foi um pouco "plano" em seu desenvolvimento. Para Ragnarok, portanto, não há razão para não conseguir satisfazer o maior número de fãs, já que God of War 2018 conseguiu com brilhantismo.