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Wild Rift: Conheça a Intense Game, equipe que disputará os playoffs do Wild Circuit Game Changers

Wild Rift: Conheça a Intense Game, equipe que disputará os playoffs do Wild Circuit Game Changers
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A Intense Game se classificou em quinto lugar para os playoffs do campeonato feminino de WR, enfrentando outros sete times pelo grande prêmio

Nesta quinta (27) teremos o início dos playoffs primeiro campeonato feminino de Wild Rift, o Wild Circuit BR: Game Changers. A competição ocorrerá presencialmente em SP, com inícios às 17h (horário de Brasília) e o prêmio será R$ 80 mil. Ao todo são oito equipes competindo e a Intense Game foi uma das classificadas.

Intense Game - Line-up

  • Orihime (Ela/Dela)
  • Zero Tsu (Ela/Dela)
  • Thay (Ela/Dela)
  • Trixy (Ela/Dela)
  • Mavis Ela/Dela
  • Sayuri (Ela/Dela
  • Prepon (Ela/Dela) - Manager
  • R: Barretti (Ele/dele - Coach

Nós do MGG Brasil entrevistamos os membros do time Intense Game. Cada uma das integrantes da equipe respondeu todas as perguntas, incluindo o coach e manager. Confira abaixo:

Como você começou a jogar Wild Rift?

  • Orihime: "Desde o lançamento no servidor europeu eu já jogava Wild Rift, sempre gostei muito de jogar MOBAs então quando lançou o Wild Rift eu tive que jogar também".
  • Zero Tsu: "Comecei a jogar desde o dia do seu lançamento. Antigamente meu PC sempre havia dado vários problemas de superaquecimentos e travava. Então eu pensei em me jogar no jogo mobile, em uma lane diferente, na qual havia espaço para mim".
  • Thay: "Comecei a jogar WR assim que foi lançado. Como já havia jogado o LoL, o lançamento do game me hypou bastante".
  • Trixy: "Eu jogava Arena of Valor junto com amigos quando veio o anúncio do lançamento eu hypei pois joguei 6 anos de LoL. Só parei quando meu PC. Sempre gostei muito de LoL e, com a vinda do WR só migrei de um jogo para outro com meus amigos".
  • Mavis: "Comecei no Wild Rift no lançamento do game no Brasil, vi uma nova oportunidade para ingressar no cenário competitivo".
  • Sayuri: "Comecei a jogar no lançamento do beta do Wild Rift, em março de 2021, já jogava LoL desde 2017 e sempre gostei do estilo do jogo, porém quando comecei a fazer faculdade, não tinha mais tempo para jogar, pois as partidas duravam cerca de 40 minutos cada uma, e eu queria passar o tempo com algo mais dinâmico, que acabou sendo o Wild Rift, e hoje em dia levo isso como minha profissão".
  • Prepon: "Comecei assim que o jogo foi lançado no Brasil. Já competi pelo “Arena of Valor” e, toda a comunidade ficou bem hypada pelo lançamento de WR. Ingressei no cenário de jogos com o intuito de competir, mas acabei me dedicando e seguindo outros caminhos dentro do cenário e estou muito feliz com as minhas realizações com os caminhos que resolvi seguir".
  • Barretti: "Em março deste ano, durante as fases finais do Wild Tour. VSM, nosso manager, queria que eu me dedicasse a virar jogador, porque sentia que eu teria mais impacto no cenário aplicando meus conhecimentos dentro jogo. Respeitosamente discordei pois me sinto realizado como treinador, mas aceitei a proposta de jogar com os meninos do time pra passar o tempo... e acabei me apaixonando pelo jogo".

Como surgiu o interesse pelo cenário competitivo?

  • Orihime: "No início do cenário competitivo eu acabei me interessando em participar e, inclusive, entrei em time misto no começo de tudo".
  • Zero Tsu: "Eu já havia entrado em um time, mas não me passava pela cabeça entrar no cenário competitivo feminino. Uma amiga havia me apresentado essa ideia de jogar profissionalmente, porém eu sabia que se quisesse entrar em um time feminino teria que ter um elo maio, uma Pool mais vasta além de uma jogabilidade melhor. Ffui em busca e agora me encontro na iG".
  • Thay: "Já vim do cenário competitivo de outros MOBAs, mas lá o competitivo feminino não era tão valorizado e era quase inexistente. Quando entrei no WR e vi a motivação das meninas pra ter um cenário feminino me animei bastante".
  • Trixy: "Durante o primeiro campeonato feminino Mitos Girls, minha amiga e eu decidimos jogar só pela experiência competitiva. Sempre gostei de jogos, sou apaixonada por competir e isso me gerou um gatilho imenso para começar a buscar mais sobre o meio competitivo que é onde estou até hoje".
  • Mavis: "Surgiu a muitos anos, pelo fato de eu gostar muito da adrenalina que os jogos me proporcionam. O competitivo foi um ponto forte".
  • Sayuri: "Competir sempre foi minha paixão e eu sempre acreditei que você pode conquistar tudo que deseja com esforço árduo todos os dias".
  • Prepon: "Comecei competindo profissionalmente através do “Arena of Valor” e vim para o WR com o intuito de continuar neste caminho, mas percebi que na comunidade havia muitas meninas com o sonho de ser “pro player” e, poucas pessoas destinadas a fazer o sonho dessas meninas se realizarem. Assim, desde o início do cenário feminino de WR (não oficial) eu venho tentando contribuir da forma que posso e que está ao meu alcance. Criei a “EG” (estilo guerreira), um time para incentivar as meninas a jogarem, com coach, psicóloga (...), tudo por meio de trabalho voluntário das pessoas que se interessam em ajudar. Depois comecei a trabalhar para “Mobile Mayhem”, gerindo e coordenando um campeonato feminino para o cenário de WR. E agora estou trabalhando com a “Intense Game”, atuando como manager de uma equipe feminina".
  • Barretti: "Jogo League of Legends desde a season 1, e sempre fui apaixonado por competições e jogos. Mas foi na final do CBLOL de 2015, INTZ x paiN, que senti vontade de fazer parte daquilo. Estar no palco, jogando, e não apenas na plateia assistindo".

Como foi a experiência de passar pelas qualificatórias e chegar nos playoffs?

  • Orihime: "É uma experiência única chegar até aqui. Dá um ar de dever cumprido... de estar fazendo meu nome junto com minhas companheiras de equipe".
  • Zero Tsu: "Atualmente eu me encontro como o sexto Player então é gratificante ver um time que foi formado em pouco tempo se esforçando para melhorar a cada dia correndo atrás dos seus pontos fracos e melhorando ainda mais os seus pontos fortes e saber que eu faço parte disso. Tento melhorar junto e a prova disso foi passar pelos playoffs é muita emoção".
  • Thay: "Foi muito gratificante. Mostrou para nós que nossos treinos e esforços estão dando resultados".
  • Trixy: "Não tenho palavras para descrever o sentimento de finalmente poder chegar em um campeonato oficial feminino da Riot, pois é algo inexplicável. Eu estou extremamente feliz por ter chegado aonde estou hoje. Busquei isso e me sinto realizada".
  • Mavis: "Acho que temos um top 4 bem sólido com 4 times que estão no mesmo nível, então é difícil dizer quais são os mais fortes dali".
  • Sayuri: "Foi uma experiência desafiadora e complicada. Houveram mudanças na equipe durante esse processo e tivemos pouco tempo para treinar com a formação atual. Então passamos por algumas dificuldades no meio do caminho, mas a cada vitória que conquistamos, acendia um fogo dentro de mim que me deixava querendo mais".
  • Prepon: "Emocionante. Algumas meninas que estão trabalhando comigo agora eu já conhecia e trabalhei desde a época da “EG”. Algumas outras trabalhei no “Cruzeiro” e, eu sei o quanto elas são esforçadas. Vejo a dedicação delas, que só não tiveram a oportunidade de ter patrocínio e incentivo para fazer o que amam e o que tem talento. Agora através da “Intense”, no qual todas são remuneradas e podem se dedicar 100% a jogar, nós estamos conseguindo alcançar aos poucos o nosso melhor e o nosso espaço no cenário. Ser uma das equipes a passar para os playoffs do campeonato oficial da “Riot” é extremamente gratificante e um enorme reconhecimento de todo um trabalho e empenho".
  • Barretti: "Foi uma experiência muito positiva. Fiquei muito feliz pelas meninas e sei o quanto cada uma delas merecia muito essa classificação".

Quais são as expectativas de vocês para os times? Quais equipes acham mais fortes?

  • Orihime: "Estou muito animada e sei que nenhuma equipe vai ser fácil, pois assim como nós, todos vão dar tudo de si".
  • Zero Tsu: "Bem, acredito que serão partidas bem complicadas e até os mínimos detalhes vão fazer a diferença. A emoção vai falar por si só e, pela primeira vez, vou estar presenciando isso. Como eu estou no cenário há um mês, realmente acredito que as Patroas são o time que mais causará problemas".
  • Thay: "Acredito que todos os times que passaram estão num nível muito bom e não vejo nenhum gap muito grande em relação a outras equipes".
  • Trixy: "Todos os times batalharam para chegar aonde estão hoje. Não desmereço nenhum deles e fico feliz pelo cenário estar crescendo cada vez mais. Prefiro não comentar minha opinião sobre os times, pois podem haver reviravoltas. Todas são muito boas e maravilhosas".
  • Mavis: "Acho uma ótima iniciativa para o cenário por conta da visibilidade e acessibilidade para as mulheres no competitivo. Dando um apoio maior e mostrando que a empresa também apoia a iniciativa do cenário feminino".
  • Sayuri: "Eu tento não carregar muita expectativa sobre resultados e acho que todas são capazes de chegar ao topo igualmente. Espero que consigamos desempenhar o nosso máximo para sermos uma dessas equipes a estar no topo".
  • Nick: "Estamos animadas e nos dedicando arduamente para chegarmos à final presencial do campeonato. Sabemos que não vai ser fácil, mas entregaremos o nosso melhor. Pegamos a “Miners” (atual campeã do Ravenão) nas semifinais e, se passarmos delas a final será definida nos detalhes. Tendo em vista que, atualmente, é a equipe que mais nos preocupa, se conseguirmos passar pelas meninas da “Miners”, acreditamos que a final será de igual pra igual".
  • Barretti: "Vejo times muito páreos e qualquer resultado é possível, principalmente nas semifinais. Acho que a Miners vem como grande favorita pelos resultados recentes do Ravenão, mas TBK e Patroas não ficam nem um pouco para trás. É difícil dizer com precisão os resultados desse playoff. Podem esperar por séries inesquecíveis que vão ficar marcadas na história do cenário feminino de Wild Rift".

Esta é só a primeira edição do Game Changers de WR. Você sente uma espécie de pioneirismo no cenário? Como enxerga o futuro do cenário com a chegada desse campeonato?

  • Orihime: "Nós temos meninas pioneiras desde o início e também muitos talentos novos que surgiram para competir. Vejo que o nosso cenário vem crescendo cada vez mais a cada dia, e esse campeonato é um exemplo disso. Ver tantas meninas podendo realizar seus sonhos é realmente incrível. Que seja o primeiro de muitos".
  • Zero Tsu: "Bem, atualmente no LoL ou Wild Rift não há muito espaço para o cenário feminino buscar campeonatos maiores. Acredito que com esse campeonato surgirão mais oportunidades para nós".
  • Thay: "Eu fico muito feliz em acompanhar o crescimento do cenário e ver ele evoluindo. As meninas e eu estamos aqui desde o começo, então ver que mais times tem estrutura e visibilidade é muito gratificante".
  • Trixy: "Sim, eu sinto que posso ser a pioneira de muitos outros campeonatos e inspirações para mulheres querendo entrar no meio competitivo e não só eu, como as outras meninas. Isso é só o começo de um futuro que imagino, com campeonatos oficiais presenciais (não só a final presencialmente). Tem muitas meninas querendo o mesmo sonho, porém não foi dessa vez que conseguiram, mas sei que são capazes se derem oportunidades e confiarem na gente para fazer isso acontecer. O cenário está crescendo cada vez mais. Antes não existiam tantas mulheres e, muito menos times, mas esse será o primeiro campeonato de muitos".
  • Mavis: "O campeonato traz muito bons fatores, como visibilidade. Isso gera uma perspectiva no cenário feminino no WR e ajuda o sonho de muitas mulheres a se realizar".
  • Sayuri: "Por mais que muitos nomes que estejam neste campeonato já fossem conhecidos no cenário feminino, esse é o primeiro campeonato oficial anunciado pela Riot com um presencial. O investimento e o nível aumentaram bastante e a chegada deste campeonato me deixou muito esperançosa sobre o futuro do cenário feminino. Espero que possam surgir mais campeonatos deste porte pra manter uma estabilidade no cenário".
  • Prepon: "Eu estava muito ansiosa para o anúncio do Game Changers, pois desde a final do Wild Tour em BH eu vinha conversando com o Igor em diversas reuniões, trazendo para ele informações privilegiadas do cenário feminino, para que esse campeonato realmente acontecesse. Então me sinto como uma peça muito importante para hoje estarmos chegando onde estamos, assim como outras mulheres que correram ao meu lado nessa caminhada para fazer isso acontecer, especialmente a Ravena, Semile, Trinity e a Ruiva, às quais agradeço demais".
  • Barretti: "Vejo o Game Changers como a porta de entrada de um projeto muito maior em relação ao cenário feminino. Sei o quanto as minas batalharam pra chegar até aqui, pra ter essa oportunidade, pra existir um campeonato como esse. Eu considero essas que batalharam as reais pioneiras do cenário. Mas com certeza essa é uma edição pra ficar marcada na história, e as organização que se classificaram vão deixar seu legado".

Como está sendo a preparação do time para os playoffs?

  • Orihime: "Estamos nos dedicando diariamente com uma rotina de treinos pesada, pois não vamos deixar barato pra ninguém".
  • Zero Tsu: "Tardes muito trabalhosas, experiências de incontáveis partidas nas quais vimos os erros e buscamos melhorar. Jogando incontáveis partidas para melhorar tanto nosso micro quanto macro é cansativo, mas gratificante ver o resultado lá na frente".
  • Thay: "Estamos treinando muito e nos esforçando bastante para dar nosso melhor nesses playoffs".
  • Trixy: "É uma experiência nova, pois estou me dedicando ao máximo. Houve muitas reviravoltas, muitos altos e baixos, mas não é isso que vai me impedir de estar preparada para os playoffs. Quero fazer o meu melhor e sei que o farei independente do resultado das colocações".
  • Mavis: "A preparação do time está regrada de muito treino, dedicação e muito apoio. Estamos preparando nosso melhor desempenho para o Game Charges".
  • Sayuri: "Estamos treinando juntas de segunda a sábado aproximadamente 7h diárias com acompanhamento profissional (Staff). Nossa rotina se inicia com uma aula teórica antes dos jogos, e intercalando com VOD review entre uma série e outra de partidas. Fora o tempo que passamos treinando individualmente de outras maneiras, como por exemplo jogando ranqueadas, assistindo vídeos explicativos, etc".
  • Prepon: "A todo vapor! Estamos tendo várias horas de treinos teóricos e treinos práticos. Além disso, temos ajuda de profissionais do cenário masculino, fazendo análises dos times que iremos jogar contra. Estamos preparando nosso individual e estudando a forma como as equipes adversárias jogam para não sermos pegas de surpresa. Vamos entregar tudo neste campeonato".
  • Barretti: "A preparação está sendo feita com total dedicação pra ressaltar ainda mais nossos pontos fortes, e trabalhar nossos pontos fracos. As meninas estão animadas com a evolução que tivemos desde as qualificatórias, então podem esperar por uma Intense Game bastante confiante pra esses playoffs".
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Vika Rosa
Vika Rosa  - Redatora

Jornalista, apaixonada por games, especialmente RPGs e mais especialmente ainda Final Fantasy e Kingdom Hearts. Amo fantasias, sejam em livros, filmes ou animações.

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