As mudanças para 2023 no Campeonato Brasileiro de League of Legends (CBLOL) seguem a todo vapor nos bastidores. Primeiro com a Los Grandes, que adquiriu a vaga do Flamengo de forma definitiva, depois com o Fluxo que está com negociações avançadas com a Rensga. Agora, uma nova equipe também está de olho em uma das vagas do principal campeonato de esportes eletrônicos do Brasil: o MIBR.
MIBR no LoL vem aí?
Segundo fontes próximas ao MGG Brasil, a gigantesca organização do Counter-Strike está negociando com a Miners sobre uma possível venda de vaga e até mesmo parceria para a próxima etapa do CBLOL. Inclusive, de acordo com a informação, executivos do MIBR estarão no camarote dos mineiros no próximo final de semana da competição. Recentemente, a organização chegou a ter tratativas com o Fluxo por uma parceria, mas as negociações não fluíram por ambas as partes não entrarem em um consenso sobre alguns detalhes.
A busca da Miners por novos parceiros ou até mesmo um comprador surgiu pelo imbróglio envolvendo a compra da KaBuM por parte da Magalu. Isso porque a organização tinha como patrocinador e detentor dos seus naming rights a Netshoes, empresa que também faz parte do conglomerado. Por conta disso, a Riot Games determinou que, nesta segunda etapa, a organização não estivesse mais atrelada de forma alguma com a fornecedora de produtos esportivos por possível conflito de interesses entre duas equipes com um mesmo proprietário.
Lendária no Counter-Strike e presente no VALORANT, o MIBR é uma das tags mais longevas do esporte eletrônico brasileiro. Ela já foi casa de grandes escalações de brasileiros no FPS da Valve e acumula inúmeros títulos na sua galeria de troféus. Um dos impedimentos para a organização entrar no ecossistema da Riot Games e no LoL era o vínculo com a Immortals, organização presente na LCS, a liga norte-americana de League of Legends.
Quanto à relação do MIBR com a Immortals, atualmente dona da marca brasileira, cujo vínculo pode representar um impeditivo para a entrada do clube no ecossistema do CBLOL seguindo o regulamento que impede que um dono de empresa tenha dois times, fontes ouvidas pela reportagem dizem que movimentações que viabilizariam o plano, ou seja, de entrada em franquias da Riot, estão em andamento. O braço de operação nacional da Immortals se desvincularia da matriz - IGC - se tornando uma empresa brasileira, supostamente com investimento de uma SPAC, que seria uma empresa de aquisição que capta dinheiro por meio de ofertas públicas.
O que dizem o MIBR e a Miners
Procurada pela reportagem, a Miners comentou que não poderia auxiliar na apuração dos fatos citados na nota. Já o MIBR declarou que neste momento não irá se posicionar sobre o assunto, dizendo apenas que "todas as ações e decisões" que partem do clube são "feitas para as lines e comunidade".