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CS:GO: CEO da FURIA critica formato de disputa do RMR das Américas

CS:GO: CEO da FURIA critica formato de disputa do RMR das Américas
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Jaime Pádua criticou adoção do sistema do Bucholz, no qual se somam as pontuações dos adversários enfrentados ao longo do torneio retirando, como critério de desempate

CS:GO: CEO da FURIA critica formato de disputa do RMR das Américas

CEO da FURIA, Jaime Pádua utilizou o Twitter para criticar publicamente o formato de disputa e critérios de classificação do RMR das Américas para o PGL Major Antwerp de CS:GO. A competição reunirá 16 equipes, terá o formato suíço (equipes com campanhas idênticas se enfrentam até 8 delas chegarem a 3 vitórias) como sistema de disputa e apenas 6 delas avançam ao Major, sendo que somente uma garante o status de Legend e se classifica de forma direta à chave principal do Mundial de CS:GO.

O grande problema para Jaime, que disse ter conversado com representantes de outras organizações, é a adesão da PGL ao sistema Bucholz como critério de desempate para definir as equipes classificadas ao Major e o status (Legend, Challenger ou Contender) de cada uma delas.

Em função do formato suíço, duas equipes terminarão o RMR com o retrospecto de 3 vitórias e nenhuma derrota, três delas terão 3 vitórias e 1 derrota e outras três terão o retrospecto de 3 vitórias e 2 derrotas. A região das Américas, porém, tem direito somente a 6 vagas no Major e apenas uma vaga direta no Legends Stage, o que significa que somente um dos times com 3-0 terá o status de Legend e apenas um dos times com 3-2 terá vaga no Major.

O problema é que o sistema Bucholz estabelece que, em caso de empate entre dois ou mais times, fica melhor classificado aquele que vencer times com melhor retrospecto na competição, o que em tese prejudica times com seed (cabeça-de-chave) alto. Por ser a equipe melhor ranqueada nodo RMR das Américsa, a FURIA pegará obrigatoriamente adversários com seed mais baixo, e caso consiga um retrospecto de 3-0, ficará abaixo da outra equipe 3-0 justamente por causa função do sistema Bucholz, uma vez que este outro time com campanha 3-0 pegará times de seed mais alto e, consequentemente, garantirá o 1º lugar do RMR.

A mesma situação ocorreria entre as equipes empatadas com retrospecto 3-1 e 3-2, com os times de seed mais alto sendo prejudicados pelo regulamento. Por isso, Jaime Pádua considera que a maneira correta de determinar os times melhor classificados seriam confrontos diretos em caso de campanhas idênticas. O dirigente disse que conversou com a PGL antes de fazer a reclamação publicamente, mas não percebeu na organizadora do evento uma intenção de mudar o sistema de classificação

"Tentamos a todo custo resolver internamente essa questão da regra do RMR antes de postar algo. Porém, a cada dia que passa o tempo joga mais contra. Outras grandes equipes também já estão na mesma página e apoiando um diálogo rumo a solução.

"Na minha visão, em resumo, o sistema Bulchoz é muito interessante quando não se há diferenciação entre os tipos de vagas destinadas aos classificados (Legend e Challenger, por exemplo) e nem quando times com os mesmos resultados acabam tendo fins muito diferentes (eliminados).

PGL muda parte do regulamento após protesto

Após as críticas ao formato de disputa do RMR, a PGL mudou parte do regulamento da competição, mais especificamente para os times com retrospecto 3-2. Agora, as três equipes que terminarem a competição esse desempenho irão se enfrentar para definir o único classificado. Se dois times com as piores pontuações no Buchholz se enfrentam numa série MD3, e o vencedor do confronto pega o time com a melhor pontuação Bucholz para definir quem será o dono da vaga. Já em relação aos times com retrospecto 3-0 e 3-1, a organizadora não apontou nenhuma mudança no regulamento até o momento.

O RMR das Américas será disputado de 11 a 15 de abril, e terá participação de 16 times. O Brasil será representado na competição por FURIA, Team One, Imperial, Pain Gaming, Case Esports, 00Nation, Isurus (dos brasileirs Destiny, ALLE e Gafolo), MIBR e São Caetano.

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Gabriel SALES
Gabriel Sales

Jornalista apaixonado por games desde o jardim de infância e fã de quase todo tipo de RPG, especialmente os da série Chrono. Nos esports, shooters e jogos de luta são minhas maiores paixões, mas abraço qualquer jogo com uma cena competitiva pulsante.

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