O design dos campeões de League of Legends depende bastante da moda em alta na comunidade. Há momentos em que a Riot Games fica quase obcecada por alguns arquétipos de personagens ou habilidades, mas de tempos em tempos alguma classe é esquecida. Recentemente os fãs reclamaram da situação dos magos de artilharia e tanques no topo, mas há outra mecânica abandonada que gostaríamos de ver de volta ao jogo: os metamorfos.
O elo perdido do LoL
A definição de metamorfo da Riot Games é de um campeão que pode se transformar para ganhar um novo kit de skills. Algumas tecnicidades nos permitem incluir campeões que vieram depois de Gnar nessa definição.
No entanto, Rek'Sai seria a última campeã a se encaixar perfeitamente, podendo se transformar à vontade e usar novas habilidades no subsolo de Summoner's Rift. Kled (2016), Sylas (2019) e Viego (2021) teoricamente também entram na definição, mas são todos casos muito especiais que atendem ao termo sem respeitar todas as marcas dessa classe.
Os metamorfos são relativamente populares na comunidade de League of Legends, especialmente considerando a época na qual foram lançados. Isso mostra que existe um nicho relativamente amplo de jogadores que poderiam realmente se beneficiar de um novo personagem com essas características.
No entanto, a Riot Games não parece disposta a criá-los novamente. Uma situação que a empresa nunca terminou de explicar, mas que pode ser bastante fácil de entender e que atribuímos às seguintes circunstâncias:
- São campeões difíceis de balancear: Metamorfos clássicos costumam ser um pesadelo para a equipe de balanceamento, o que faz com que eles sejam muito poderosos em certos tempos e pouco relevantes em outros. Eles são muito meta-dependentes e sensíveis a mudanças. Além disso, é difícil identificar o que exatamente causa problemas neles.
- Falta de soluções: A Riot experimentou uma solução para o problema acima criando uma forma principal. O poder de Gnar é desencadeado com seu Mega, o de Kled quando montado e o de Rek'Sai quando desenterrada. No entanto, é um método que foi explorado o suficiente para ser repetido no LoL.
- Dificuldade de Design: Criar um metamorfo é muito mais complicado, pois há mais modelos e animações para projetar. Também será mais difícil criar novas skins para eles. Uma subtrama que coloca uma complicação adicional no caminho.
Essas dificuldades fizeram com que a Riot adotasse uma abordagem diferente para campeões capazes de trocar de instância. Aphelios tem suas armas, Rell o seu cavalo e Qiyana muda uma de suas habilidades com base nos terrenos do mapa. Alguns desses personagens já foram definidos pela Riot como alguns dos mais difíceis de criar skins, mas mesmo assim chegaram ao jogo.
No entanto, eles são baseados em ter elementos que não estão relacionados entre si. Aphelios pode lançar uma habilidade diferente com cada arma, mas ele opera mais como cinco campeões diferentes do que como um campeão com cinco formas distintas.
No entanto, não perdemos a esperança. A razão pela qual podemos continuar torcendo e criando teorias sobre o futuro dos metamorfos é que a Riot nunca os descontinuou oficialmente. Os desenvolvedores do jogo já falaram sobre mecânicas que nunca mais voltarão ao LoL, mas esta não está entre elas e adoraríamos vê-la novamente.