A TSM, uma das maiores e mais tradicionais organizações de esports do mundo, passará a se chamar TSM FTX. Isso porque a equipe fechou um acordo de US$ 210 milhões (R$ 1,06 bilhão) com a empresa de criptomoedas FTX, de Hong Kong, e vendeu seus direitos de nome para a companhia asiática. De acordo com o jornal The New York Times, o valor do acordo será pago ao longo dos próximos 10 anos. A org conta hoje com equipes e atletas em diversos jogos, como League of Legends, Rainbow Six Siege, Valorant, TFT, Apex Legends, entre outros títulos, e tem a brasileira Júlia "Mayumi" Nakamura como uma de suas influenciadoras.
Em entrevista ao Times, o diretor da FTX, Sam Bankman-Fried, disse que o acordo foi fechado após ele ser procurado por Andy "Reginald" Dinh, fundador da TSM. Na ocasião, Reginald havia manifestado interesse em investir na FTX, mas as conversas acabaram resultando na venda dos direitos de nome.
"(O acordo) nos dá uma base muito boa para crescer a nossa marca globalmente. Queremos ser um time global de esports, temos que investir em ter bases em lugares diferentes. Pegar uma grande indústria e remanejá-la para uma era digital: É praticamente o que os esports são para os esportes, e praticamente o que as criptomoedas são para o investimentos e finanças", destacou Bankman-Fried.
Reginald, por sua vez, disse que as vendas dos direitos de nome para a FTX dará a organização mais condições de ampliar seus investimentos e ampliar a presença da marca em outros mercados, inclusive abrindo escritórios na Europa, América do Sul e China.
"Isso nos dá muito suporte para crescer nossa marca globalmente. Nós realmente queremos ser um time de esports global. Precisamos investir em ter bases em diversos lugares”, frisou Reginald.