Após a derrota de 2 a 0 da Team Vikings para a Sentinels no Valorant Masters Reykjavík, primeiro grande campeonato internacional de Valorant, o capitão da VKS, Matias "Saadhak" Delipetro, disse que considera a atual campeã do VCT Challengers Finals a mais forte da competição, destacando inclusive que eles estão em "outro patamar" em relação às demais equipes.
Em entrevista ao canal oficial do Valorant Brasil após a partida, o jogador argentino também reconheceu que a Team Vikings teve dificuldades de se adaptar ao jogo da Sentinels.
"A gente demorou muito para se adaptar ao jogo deles, deixamos eles colocarem o jogo deles em cima do nosso. Também foi um pouco de nervos, várias coisas. Eles estão em outro patamar.”
No começo do jogo, a VKS fez um jogo equilibrado com Sentinels no mapa Icebox, dando inclusive a impressão de que toda a partida seria parelha, expectativa que acabou não se confirmando no fim do jogo. Ainda assim, Saadhak considera que os Vikings poderiam ter vencido o duelo em Icebox, e que alguns erros e o nervosismo atrapalharam o time.
"“Eu realmente acho que o primeiro mapa era nosso, só que algumas más tomadas de decisão, os nervos e algumas coisas que comumente nós não faríamos afetaram o nosso jogo e foi difícil. Mas acho que só precisamos pegar um pouco mais experiência, jogar mais como time e é isso”, resumiu
Sobre a composição utilizada no mapa Icebox, na qual ele escolheu Killjoy e a equipe abdicou de agentes como Viper e Sage, Saadhak disse que o objetivo do time era priorizar o controle do meio do mapa.
"Com a Killjoy, a gente consegue dominar esse meio (da Icebox) mais facilmente e deixa as pontas (do mapa) um pouco mais fracas, e usar Viper e Sage é melhor para as pontas. Foi uma escolha tática nossa, nós já sabíamos das nossas vantagens e desvantagens.”
Na sexta-feira (28), a VKS encara o vencedor do duelo entre Team Liquid, equipe europeia que venceu o Challengers Finals EMEA, e KRU Esports, equipe que coquistou o Challengers Finals LATAM e também eliminou nesta quarta-feira a Sharks, a outra representante do Brasil no torneio. Saadhak, no entanto, não revelou preferência por nenhum dos adversários.
" Eu não tenho prioridade de jogar contra algum time específico. Quem vier pela frente, eu vou dar o meu máximo para ganhar", concluiu.