Na última terça-feira (5), o técnico de League of Legends Guilherme "Kake" Morais foi demitido do Flamengo eSports após receber acusações de assédio sexual. De acordo com as vítimas, o treinador pedia dinheiro e e fotos nuas em troca de permanência em projetos de LoL.
Segundo relatos e capturas de tela apresentadas por Marcos Lacerda no Twitter, Kake participava de projetos nos quais treinava jogadores aspirantes ao cenário competitivo. Em servidores que reuniam estes players no Discord, o técnico pedia para que eles mandassem "nudes", termo usado para se referir às fotos de uma pessoa nua.
Marcos afirma que após negar os pedidos de Kake, o mesmo passou a cobrar R$ 100 por hora de treino para que ele permanecesse no time do projeto, eventualmente ele foi expulso da equipe. Na época, o jogador tinha 15 anos.
Pouco antes do Flamengo anunciar o desligamento de Kake, Jed Kaplan, CEO da organização, já havia afirmado no Twitter que o clube estava investigando as acusações.
Às 19h30, o Flamengo anunciou oficialmente a demissão de Kake, que comandaria o projeto Academy da organização neste ano.
Além de ter trabalhado no Flamengo desde junho de 2020, Kake passou por equipes como KaBuM! e Shock Gaming. Após os diversos relatos que acusam de assédio sexual, o técnico excluiu sua conta no Twitter.
O MGG Brasil entrou em contato com a Riot Games Brasil para saber o posicionamento da desenvolvedora diante do caso, mas até o momento da publicação do texto não obteve resposta.