A BOOM Esports pode ter seus pontos do Regional Major Ranking de Counter-Strike: Global Offensive (CS:GO) resetados. A possibilidade existe pois Alessandro "Apoka" Marcucci foi punido recentemente pela Esports Integrity Commision (ESIC) por conta do polêmico "bug do coach" e uma das rodadas mencionadas acontecia durante um evento RMR.
Mais especificamente, o documento da ESIC aponta que o bug do coach aconteceu com Apoka durante o duelo contra Isurus, no ESL One Road to Rio South America, em 24 de abril. Usando o caso da MIBR como exemplo, a equipe perdeu todos os seus pontos pelo mesmo motivo: Não desconectar ao se deparar com um bug em uma rodada de um evento RMR.
O caso da BOOM no entanto ainda não está encerrado. Isso porque a retirada dos pontos precisa partir da Valve, assim como foi feito com a MIBR, e não de nenhuma outra empresa ou entidade. As chances no entanto são grandes vide o que aconteceu com a MIBR.
Em contato com o M.GG, o manager da equipe brasileira Eduardo Góes afirmou que a BOOM já foi notificada da possibilidade da perda dos pontos, mas nenhuma decisão oficial foi tomada até o momento. Por conta da probabilidade existir, a organização já está reunindo provas para uma possível futura defesa, caso seja necessário.
"Compilamos uma série de provas que defendem nosso ponto", disse Eduardo.
Falando sobre a permanência de Apoka no cargo, o manager afirmou que ainda não pode afirmar nada sobre o assunto diretamente. Ainda assim, ele reiterou que a posição do clube é que "Apoka é inocente e nosso desejo é continuar com ele no nosso time".
Eduardo Góes também colocou em seu Twitter o exato momento que o bug aconteceu no duelo contra os argentinos da Isurus, para que o público possa assitir e "julgar por si mesmo". Confira:
Em campeonatos da ESIC que contemplam ESL, DreamHack, BLAST e outros, Apoka foi banido temporariamente por 5.4 meses. Desde que a BOOM permita ele ainda pode participar do dia a dia dos treinamentos normalmente, mas não pode atuar e nem mesmo estar presente fisicamente ou virtualmente no mesmo local que os atletas em partidas oficiais.
O desfecho desta história deve acontecer em breve, com um possível pronunciamento da Valve a respeito do caso. Até lá, a BOOM segue como primeira colocada no ranking: