Você já se perguntou como surgiu o nome do seu time de coração em Counter-Strike: Global Offensive (CS:GO)? O Millenium está aqui para sanar suas dúvidas e contar as histórias por trás da origem dos títulos das maiores equipes brasileiras na modalidade.
MIBR
Em dezembro de 2002, o filho de Paulo Velloso, Rafael "pred" Velloso, conseguiu uma vaga para disputar uma competição em Dallas, nos Estados Unidos (CPL Winter 2002). Em comum acordo, o pai pagou a viagem de toda a equipe enquanto o jovem se esforçou para passar de ano na escola. Na época o quinteto ainda se chamava Arena, por representar uma lan house com este mesmo nome.
Quando eles voltaram da competição, Paulo ficou impressionado com tudo o que viu e conversou com os jogadores para estender o patrocínio e montar uma equipe mais séria. Segundo o próprio empresário, o nome começou a ser discutido na varanda de sua casa enquanto quem podia "tomava uma cervejinha gelada para descontrair". A premissa é de que o nome precisava ser algo relacionado ao Brasil, pois a ambição do time era representar o país pelo mundo. Ainda de acordo com ele, nomes mais esquisitos como Chimarrão surgiram. Neste momento Eduardo "Corassa" Corassa cravou a ideia de Made in Brazil e todos aprovaram na mesma hora.
Até hoje a tag é lendária no mundo e lembrada por todos com carinho. No CS:GO segue sendo a principal representante do Brasil com Gabriel "FalleN" Toledo, Fernando "fer" Alvarenga e companhia. Paulo no entanto não é mais dono da organização, já que vendeu a marca em 2018.
DETONA
O famoso produtor musical de funk DJ Perera é amigo de longa data de Cesar "CSR" Soares. Quando o youtuber e seu companheiro André "tiburci0" Rossetto estavam com a ideia de criar um time para competir de forma mais séria no CS:GO, eles resolveram homenagear o DJ fazendo uma referência à produtora DETONA FUNK.
Ao contrário do que muitos pensam, DJ Perera não é sócio da DETONA. Ainda assim, como amigo de CSR, ele apoiou o início do projeto de diversas formas. Não é à toa que recebeu a homenagem.
Black Dragons
O time surgiu no lançamento do Quake 2, em 1997. Nesta época Denis "Pings" Vidigal tinha entre 13 e 14 anos e decidiu que teria uma equipe só para este jogo. Naquele tempo a internet ainda engatinhava, mas Pings viu algumas fotos de dragões enquanto navegava e sentiu que neles havia força e poder, algo que ele queria para o nome da equipe. A partir disso veio a Black Dragons.
Em conversa com o Versus, o empresário admitiu que se fosse criar uma organização atualmente colocaria um nome mais simples e talvez até em português. Ainda assim, ele deixa claro que não se arrepende e diz gostar muito até hoje do nome, logo e sigla.
FURIA
O nome da FURIA surgiu em um processo criativo entre o CEO da organização Jaime Pádua e o jogador de poker e sócio furioso, André Akkari. Quando isso foi feito, diversos nomes foram considerados, mas entre todos eles, FURIA foi o mais forte. Além disso, o fato de ser uma palavra em português e de fácil pronúncia até para pessoas de fora do país também agradou bastante.
Jaime também contou que a palavra passa diversos valores, como raça, trabalho e afins.
Imperial Esports
O nome Imperial é uma homenagem do dono Felippe Martins a sua mãe. Quando ele e seu irmão fundaram a organizacão, optaram por batiza-la com o mesmo nome de uma antiga empresa da matriarca, chamada de "Imperial Agroindustria". Logicamente o "Agroindustria" foi trocado por "esports" por conta do mercado em que está inserida.
Keyd
O nome Keyd também é uma homenagem, mas desta vez ao tio de André Pontes (um dos fundadores da organização), que era extremamente querido. Ele tinha uma doença rara e apesar de batalhar com tudo, não resistiu e morreu. O nome dele era Cleydson e seu apelido "Keydinho", por isso o nome Keyd.
É desta mesma história que surgiu o lema da Keyd: "Um guerreiro nunca desiste".
INTZ
No início de 2014, Lucas Almeida (atual CEO da INTZ) queria convencer um amigo a investir no negócio que ele estava montando. O amigo não só investiu, como também o convenceu a montar a INTZ.
Ao mesmo tempo, Rogério Formiga (atual diretor da INTZ) tinha dificuldade em criar laços com seu filho de então 17 anos, pois o jovem estava focado em tentar ser jogador profissional de esports. Encucado, Rogério pediu para que ele explicasse mais sobre este mundo e, por já conhecer os gostos do pai, o garoto muito esperto explicou de forma mais abrangente o mercado de esports, ao invés de falar sobre elementos de gameplay. Naquele instante Rogério logo se interessou e juntamente de Lucas abriu a INTZ em 2014.
O nome INTZ significa intrepidez. Por isso a torcida se auto-denominou "intrépidos". Antes do nascimento da organização, o nome já era usado pelo time de Luan, que agradou a todos. O próprio mascote, o astronauta, também vem do sentido de intrepidez, pois é o maior intrépido do mundo por ter saído do próprio planeta e chegado à Lua.
Parte 2?
Seu time de coração não apareceu aqui? Deixe nos comentários o nome dele para quem sabe fazermos uma parte 2.