O Ministério de Recursos Humanos e Segurança Social da China (CMHRSS) realizou um avanço no ramo dos esportes eletrônicos no país ao reconhecer oficialmente esports como profissão, criando as categorias Profissional de Esports e Operador de Esports.
De acordo com o governo, o Profissional de Esports são os jogadores que participam de torneios e realizam treinos regularmente, incluindo pro players que jogam ativamente e analistas que realizam os estudos.
Já um Operador de Esports inclui profissionais que organizam um torneio e os resultados finais de conteúdos, enquadrando uma grande diversidade de funções como espectadores, mediadores, promotores, responsáveis por controlar os resultados e muitos outros.
Mesmo sendo algo benéfico para o cenário, uma das descrições utilizadas para o Profissional de Esports pode gerar futura controvérsia, pois um dos termos utilizados como função principal faz referência ao boost de contas (um jogador receber dinheiro para subir outra conta de nível).
Mas a frase não deixa claro se fala do boost ou de utilizar contas de campeonatos oferecidas pela desenvolvedora em torneios, pois o trecho diz sobre "um pro player jogar em outra conta durante partidas profissionais".
É importante ressaltar que a prática de boost é proibida pelas desenvolvedoras de cada jogo. Overwatch, Dota 2 e League of Legends, por exemplo, proíbem esse ato em seus termos de uso.
Outros países já possuem essa regulamentação profissional, como a Coreia do Sul desde 2000 com a Korea e-Sports Association (KeSPA) e os EUA desde 2013. No Brasil existem projetos de lei em processo, mas nenhum deles avançou no Senado ou Câmara do Deputados.