Fortnite é o jogo mais popular para jovens dos 15 aos 25 anos de todo o mundo desde o seu lançamento. Um dos fatores para esta popularidade é o grafismo cartoonesco no qual um jogador vestido de banana pode eliminar um adversário com uma picareta com a forma de um flamingo - nada de muito chocante. Mas esta não é uma visão partilhada por todo o mundo.
Ao mesmo tempo que o jogo foi oficializado como desporto nas escolas secundárias e colégios por todos os Estados Unidos da América, o estado do Kentucky respondeu a estas notícias com cepticismo, banindo o jogo de desporto. Julian Tackett - comissária do desporto para as escolas secundárias do Kentucky - disse não haver "espaço para jogos de tiros nas nossas escolas. Nós não sabíamos desta medida e estamos fortemente contra ela".
Quer gostemos ou não do jogo em si, é difícil ligar o jogo a violência extrema quando a sua animação e design apontam no sentido contrário, e no sentido da fantasia em detrimento da realidade. No entanto, continua a ser um jogo de tiros e esta decisão da comissária pode ter sido influenciada por tiroteios em massa feitos em escolas por alunos como é o caso do tiroteio Marshal County ocorrido em 2008 no estado, exatamente, do Kentucky.
O problema da violência de armas naquele país é sério, por essa razão Julian Tackett anunciou que todas as escolas do Kentucky que são membros da Athletic Association estão proibidas de juntar o Fortnite aos seus planos curriculares, quer seja através da parceria com a PlayVS, ou com outra organização qualquer.
Mais uma vez, a questão de se os jogos tornam os jogadores violentos ou não, especialmente Fortnite, que é um dos jogos mais jogados e mais apreciados no mundo inteiro. Uma coisa é certo, os estudantes americanos não poderão escolher Fortnite em vez de futebol.