LoL, LEC Spring Split 2020: Antevisão

Os bi-campeões e campeões do MSI não mudaram muito nesta janela de transferências. Perderam a mascote promisQ e as estrelas Caps e Perk trocaram de roles, com Perk a voltar à sua mid lane e Caps a aventurar-se como ad carry. Por outras palavras, este plantel, que fica completo com Wunder no Top, Jankos na Jungle e Mikyx no Support, continua a deixar qualquer adversário cheio de medo.

A única incerteza que poderá correr para o torto no jogo dos G2 é a não-adaptação de Caps à botlane. Será sempre um de dois resultados, ou a confirmação de um génio do Summoner's Rift ou a de um flop como ad carry. De qualquer forma, está salvaguardada a opção de Perkz e Caps trocarem para as posições do ano passado e voltarem a apresentar a formação que conquistou a Europa e o quase o mundo (ficaram em 2ª nos Worlds).

A verdade é que esta possibilidade de troca de roles pode ser genial, com os adversários a nunca saberem muito bem quem vai jogar onde. De qualquer das formas há grande curiosidade para saber como os homens de Ocelote se vão comportar.

Quando pensamos em alguém para fazer frente aos G2, o primeiro nome em que pensamos é o dos Fnatic. E esta época não é exceção, apesar das saídas de Broxah e do coach Youngbuck, o plantel contruído pela organização laranja e preta continua a ser promissor.

A peça que ainda treme é Mithy, o jovem e promissor treinador contratado pela equipa que ainda tem muito a provar e que o vai ter que fazer numa equipa que, é normalmente difícil de treinar. Por outro lado, a reunião de Selfmade ao companheiro Nemesis que lhes valeu um título em 2018, pode dar muitos frutos.

Com algumas mudanças na botlane e a tentar manter o que construíram o ano passado nos outros roles, os Origen aparecem como concorrentes ao título. Enquanto Mithy (agora coach dos Fnatic) e Patrik trabalharam muito bem juntos, não há dúvida que a nova cara Upset é um jogador muito talentoso, que sempre foi um dos melhores adc's europeus.

No que toca a Destiny, que esteve em grande plano nos Worlds com os MAMMOTH, ainda vai ter que provar que merece estar a este nível. Importação de jogadores da Oceânia é muito rara e vê-lo evoluir este ano pode ser recompensador.

Se o plantel que defendeu os homens de máscara no summer split de 2019 já deixava água na boca a todos os fãs da LEC, com a contratação de Hans Sama ainda há mais motivos para ver os Rogue. O jogador francês quer ter um novo começo depois de um ano desapontante nos Misfits. A sua consistência e experiência ao mais alto nível vai ajudar em muito os jovens jogadores da equipa. Larssen na mid lane, que é um mid laner menos individualista e tecnicista mas que trabalha bastante para a equipa poderá também ser uma das surpresas boas neste ano. Será isso suficiente para bater os nomes grandes? É melhor mesmo prestar atenção a esta equipa este ano.

O regresso de Forgiven e Gilius a uma equipa já constituída por alguns veteranos faz do Schalke uma equipa a ter em atenção. O sucesso que o ad carry grego vai ter este ano é um mistério que só o avançar da competição vai desvendar, mas vê-lo na câmara de computador vai ser um prazer novamente. Com sucesso ou o falhanço em jogo, Schalke 04 é uma das equipas que promete mais espetáculo, quer dentro quer fora do Rift.