Counter-Strike é um jogo que é jogado cinco contra cinco, e no fim, Astralis ganham.
Esta é uma definição que se encaixa perfeitamente com a equipa dinamarquesa de CS:GO. Três semanas após a sua vitória na IEM Pequim, os Astralis conquistaram mais um importante título. O quinto em 2019. No entanto, a concorrência era forte. Mas nem os perigosos wildcards (NiP, Avangar, MIBR e Sharks), nem os tubarões - Evil Geniuses, Fnatic e Team Liquid, em meias-finais que pareciam Europa contra América do Norte - conseguiram travar uma equipa Astralis demasiado forte. Até mesmo os Liquid, que venceram o primeiro mapa da final (Vertigo, 19-15), acabou por cair nos dois seguintes (Nuke, 11-16 e Dust II, 8-16), sofrendo uma quarta derrota consecutiva para os gigantes dinamarqueses.
Quatro é mesmo o número a lembrar nesta ECS, pois é agora o número de edições de vencidas pelos Astralis (metade das realizadas), mas também o número de galardões de MVP ganhos por Device na história da competição. Nada mal, para um jogador que não pretende ficar por aqui: "Ainda há dois torneios [nos quais os Astralis vão participar em 2019] e se os ganharmos, acho que podemos definitivamente que este foi o nosso ano", lembrou o jogador que chegou às 15 eleições para o melhor jogador de um torneio de alto nível. Os Astralis estão a preparar-se para disputar a próxima final da ESL Pro League (3-8 de dezembro) em casa, na Dinamarca, pouco antes de voar para o Bahrein para a final anual da competição BLAST Pro Series (12-14 de dezembro).
E se a equipa dinamarquesa fizesse um triplo, ECS - Pro League - Blast, apenas para passar o Natal no calor e manter a estrela que serve de logótipo no topo da árvore do Counter-Strike?
Fotografia: HLTV.