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Conheça a Kick, plataforma que almeja "roubar" o lugar da Twitch

Conheça a Kick, plataforma que almeja "roubar" o lugar da Twitch
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Plataforma atrai criadores de conteúdo que discordam das novas políticas do serviço da Amazon

Conheça a Kick, plataforma que almeja 'roubar' o lugar da Twitch

A plataforma Kick é a mais nova polêmica da comunidade de jogos eletrônicos. Isso porque o novo serviço de streaming, que ainda está em fase beta de testes, vem sendo uma alternativa para streamers pequenos, médios e até os já consolidados que buscam sair da Twitch ou do YouTube por diversos motivos. 

Sabemos que não é a primeira vez que um novo serviço de streaming ao vivo busca rivalizar com as gigantes do mercado, prometendo solucionar os contratempos que os criadores de conteúdo encontram em outras plataformas. 

Após a Twitch anunciar mudanças em suas diretrizes de serviço, muitos criadores de conteúdo que discordaram da nova política começaram um movimento para migrar para outras plataformas. E foi a partir desse cenário que a Kick voltou a dar o que falar e a atrair streamers consolidados. 

Sobre a Kick

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A plataforma foi oficialmente lançada para o público no dia 1º de dezembro de 2022 e, desde então, observa seu público aumentar de forma gradual. Com a promessa inicial de reter apenas 5% dos lucros do criador de conteúdo e ter menos regras, a Kick rapidamente se destacou como uma plataforma mais "liberal" do que a Twitch. 

Além das regras de banimento menos severas, a Kick também se porta de forma mais branda com os requerimentos para se tornar um "afiliado". A plataforma pretende implementar os seguintes requisitos para os streamers se tornarem parceiros:

  • Alcançar 75 seguidores 
  • Transmitir por um total de 6 horas

Monetização

A plataforma promete entregar 95% do que o streamer produziu por mês - ou seja, um acordo de 95/5. Sendo assim, a divisão de ganho/retenção é maior do que a do YouTube, de 70/30, e a da Twitch, de 50/50. 

A Kick também estará implementando as seguintes regras para que o criador esteja apto a receber retorno financeiro pelo conteúdo produzido:

  • Estar acordado e interagindo com o chat;
  • Transmitir por um total de 4 horas e 30 dias ao mês;
  • Sempre mostrar o seu rosto na transmissão.

Lembre-se que a Kick ainda não implementou as regras de transmissão ao vivo e monetização citadas acima: a plataforma, porém, já está permitindo a retirada diária de dinheiro caso você já tenha acumulado no mínimo $ 10. 

O que eu posso streamar na Kick?

Assim como na Twitch, é possível transmitir diversos jogos ou apenas realizar transmissões ao vivo conversando com o chat. Sendo assim, é possível criar conteúdo ao vivo em cima das seguintes categorias:

  • Jogos
  • Vida Real
  • Apostas (+18)
  • Criatividade 
  • Conteúdo Alternativo

Streamers que já migraram 

No meio de centenas de criadores de conteúdo que já começaram suas trajetórias na Kick, os streamers Félix "xQc" Lengyel e Kaitlyn "Amouranth" Siragusa, gigantes da Twitch, foram os que mais fizeram barulho para o novo serviço até o momento.

Os dois influenciadores assinaram contratos milionários com a plataforma e devem atuar como "a cara" da Kick pelos próximos meses, mesmo que não haja pedidos de exclusividade nas transmissões. Sendo assim, é provável que o público produtor e consumidor do serviço aumente rapidamente, comc ada vez mais usuários se sentindo confortáveis e seguros para migrar de plataforma.

Ao todo, a Kick já conta com mais de 1 milhão de usuários ativos. 

Quem são os donos da Kick?

A plataforma foi representada publicamente pelo influenciador Tyler "Trainwreck" Niknam, que tinha sua imagem atrelada com a plataforma de apostas online Stake. Ele foi um dos primeiros a estrear na Kick como criador de conteúdo após a Stake ser banida da Twitch e, por isso,, rumores surgiram de que o cassino australiano estaria por trás da Kick. 

O boato cresceu após usuários terem descoberto que um dos principais investidores da Kick é o próprio Ed Craven, co-fundador da Stake ao lado de Bijan Tehrani. No entanto, ainda não é possível afirmar se os dois são apenas investidores-anjo ou fundadores da plataforma dada a falta de veracidade ao redor das informações compartilhadas sobre a Kick. 

A Kick é confiável?

Toda e qualquer informação oficial disponível virtualmente sobre a plataforma está concentrada nas regras de serviço e comunidade publicadas pela empresa em seu site oficial. Ainda que muitas informações sobre monetização e parceiros tenham sido divulgadas como planos futuros, detalhes como quem está por trás da plataforma e como será o programa de criadores ainda estão em aberto. 

Sendo assim, não é possível afirmar que a Kick é mais ou menos confiável do que as outras plataformas de transmissões ao vivo disponíveis na internet. O serviço ainda está em seus estágios iniciais e, por isso, é provável que muitas características dele ainda sejam tratadas de forma pessoal e um tanto amadora - cenário que pode ser revertido caso a empresa passe a "abrigar" cada vez mais criadores de conteúdo. 

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Maria Eduarda Cury
Maria Eduarda Cury  - Redatora

Jornalista, apaixonada pelo estudo da cultura digital, jogos competitivos e filmes de terror. 

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