Valve não está satisfeita com o sistema de franquias dotado pela ESL e BLAST. Segundo o jornalista Richard Lewis, a desenvolvedora vai exigir mudanças das duas maiores organizadores de campeonatos de Counter-Strike: Global Offensive para o pleno funcionamento do CS 2.
O atual sistema de franquias da ESL e BLAST, principais organizadoras de eventos de CS:GO, não tem agradado a Valve. De acordo com a empresa esse formato restringe a participação apenas para equipes com muito dinheiro para comprar vagas e exclui times com menos poder aquisitivo. O formato acabou distorcendo outros pontos do competitivo, como classificações nos mundiais.
Equipe da Valve no BLAST Paris Major 2023
Durante o último Major de CS:GO, a Valve esteve presente em Paris para discutir detalhes sobre seus planos para o CS 2, que precisam ser atendidos caso a organizadora queira ter a licença para torneio.
“A forma final da mudança ainda não está definida, mas basicamente a Valve quer um sistema mais aberto para eventos de terceiros, onde equipes ainda têm a chance de participar mesmo sem os convites para os grandes torneios. Do jeito que está agora, as equipes parceiras tinham vagas garantidas em seus eventos, mesmo que suas classificações fossem baixas, enquanto as equipes não parceiras eram ignoradas, mesmo que tivessem uma classificação mais alta”, explicou uma fonte ao jornalista.
Outra fonte informou que a ESL está preocupada com a situação e busca encontrar um meio termo entre os proprietários de equipes e a Valve. "Eles querem uma nova estrutura que mantenha o status, mas também obtenha a aprovação da Valve.", disse a fonte.
Essa não é a primeira vez que a desenvolvedora do jogo se mostra contra as condutas das organizadoras de eventos. Anos atrás, a Valve foi contra o sistema de exclusividade decidido pelas ligas.