O Projeto de Lei 2796/2021, relatado pelo senador Irajá (PSD-TO) será votado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) na próxima terça-feira (6). Em uma tentativa de se opor ao PL, a Associação Brasileira das Desenvolvedoras de Jogos Eletrônicos (Abragames) emitiu uma nota na qual julga que o texto do PL é ineficaz e aborda somente uma pequena parcela do setor de jogos eletrônicos locais.
O texto inicial do projeto de lei visa diversas iniciativas para a produção e desenvolvimento de games, com certa especificação para os jogos de fantasia. O Art. 2º, por exemplo, busca regular a "fabricação, a importação, a comercialização, o desenvolvimento dos jogos eletrônicos e a
prestação dos serviços de entretenimento" que estejam ligados aos fantasy games.
Em resposta, a Abragames opinou que o PL não representa o setor como um todo e acusou o relator do texto de não considerar a opinião da "imensa maioria" dos trabalhadores e desenvolvedores da indústria de games brasileira. Para a Associação, a aprovação do PL significaria uma redução nos avanços que as desenvolvedoras do país conquistaram ao longo dos últimos anos.
Em nota, a Abragames busca frisar que não é necessariamente contra todas as iniciativas do PL - mas pede uma melhor atenção aos demais gêneros de games e a inclusão de medidas que devem atender ao setor como um todo, como "a diminuição das burocracias para a importação de materiais, maior assistência regional e federal aos estúdios, e ações concretas que ajudem no desenvolvimento da indústria brasileira de jogos eletrônicos, sem distinção de gêneros."
O apelo para que o texto seja alterado vem com a justificativa de que o senador precisa se atentar aos pedidos da indústria para que todas as desenvolvedoras e produtoras possam se beneficiar de futuras leis criadas para o mercado de games, além de tornar também os jogos eletrônicos mais acessíveis a todos os públicos.
Veja, a seguir, o posicionamento da Abragames na íntegra:
O PL 2.796/2021 tenta estabelecer um marco legal de jogos que não considera o setor de games como um todo. Não é efetivo. Não representa o setor. Não atende os interesses dos desenvolvedores brasileiros e ainda gera uma série de inseguranças para profissionais, empreendedores, empresas do segmento e investidores.
Como um texto que se propõe a fomentar o desenvolvimento do mercado e indústria nacionais de jogos não considera a opinião de quem, de fato, faz parte desse setor? Por que o texto leva em conta quase que exclusivamente os interesses dos fantasy games, e não de todos os demais tipos de jogos (que são a imensa maioria)? Beira o absurdo um projeto de lei que deveria definir diretrizes legais para toda uma indústria, com mais de mil estúdios no país, considerar exclusivamente os interesses de menos de 5%. No melhor momento da história da indústria nacional de desenvolvimento de games, quando o Brasil figura no topo da lista dos países com maior atenção do mercado internacional e recebe reconhecimentos jamais vistos, em um período de crescimento exponencial dos estúdios brasileiros e cada vez mais investimentos, aprovar o marco legal da forma como está é um retrocesso incalculável.
A Abragames defende melhorias no texto para que ele represente de fato o que é essencial à indústria, como a diminuição das burocracias para a importação de materiais, maior assistência regional e federal aos estúdios, e ações concretas que ajudem no desenvolvimento da indústria brasileira de jogos eletrônicos, sem distinção de gêneros. Os games podem e devem ser mais acessíveis a todos os públicos. Por isso, nesse 6 de junho, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado precisa barrar a aprovação do PL 2.796/2021 da forma como está. O relator do PL, senador Irajá (PSD-TO), precisa ouvir a indústria. Se os senadores não derrubarem o atual texto do PL, o PL pode derrubar boa parte de tudo o que a indústria brasileira de games tem construído nos últimos anos. #PL2796 #PL2796NÃO
Abragames
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