No fim de 2022 tivemos o lançamento de God of War Ragnarok que foi um forte concorrente ao jogo do ano, mas foi Elden Ring quem acabou levando o prêmio. Já Hogwarts Legacy foi lançado em fevereiro deste ano, envolto em polêmicas, boicotes e conseguindo números de venda altíssimos em multiplas plataformas. Esses dois títulos agradaram muitos jogadores, mas acabam falhando em um ponto em comum…
Hogwarts Legacy e God of War Ragnarok falham no mesmo ponto
Ambos os jogos são bons e a questão não é colocá-los em uma posição em que possam ser considerados ruins, pois isso está fora de questão. No entanto, eles possuem um ponto negativo em comum: não exploram realmente o melhor ou ainda, não extraíram o que realmente poderiam.
God of War Ragnarok
God of War Ragnarok trata da mitologia nórdica, isso todos sabemos, mas alguns dos pontos mais importantes e cruciais foram deixados de lado. A lança Gungnir de Odin não teve o mínimo destaque, assim como a lendária espada Gram, ou Balmung no Anel dos Nibelungos.
Obviamente, “O anel dos Nibelungos” ou “Canção dos Nibelungos” ficaram de fora, juntamente com Siegfried um personagem lendário que se banhou no sangue de dragão se tornando ivulnerável. Provavelmente ele é conhecido até por você.
Esses personagens cruciais foram deixados de lado, o que é uma tristeza. Além disso, não tivemos muita exploração de Hellheim e Niffelheim, nem vemos Atreus se tornar Loki, ou mesmo a deusa Hel (ou Hela). Também não tivemos o famoso Bragi, ou mesmo mais deuses Vanir. Em vez disso, tivemos aparições de outros deuses não tão populares no contexto geral (o que não significa que não tenham sido bem trabalhados).
Hogwarts Legacy
O problema com Hogwarts Legacy foi similar, pois não tivemos muitos pontos importantes do universo de J.K. Rowling. Para começar, não temos acesso livre a Gringotes ou Azkaban que aparecerem brevemente no game. Não podemos visitar o mundo trouxe, ou mesmo o Ministério da Magia.
Nada de Quadribol, não podemos entrar na Câmara Secreta e enfrentar o basilisco. Não vemos Dumbledore ou Grindewald. O game poderia se passar alguns anos depois para encontrarmos essas figuras tão importantes. Não podemos lidar com Horcruxes no jogo (algo que seria muito interessante) e nem explorar outras escolas de magia.
Uma sensação de inacabado… talvez DLCs no futuro?
Ambos os títulos deixam uma sensação de que ainda não acabaram. Ainda existem muitos pontos para se explorar, muitas lacunas para se preencher e muitos personagens e tramas fortes e impactantes que ainda é possível de se explorar.
É obvio que jogos não são faceis de se fazer e, considerando o que foi entregue, são jogos bons, mas aí é que está a questão: foi despendido muito esforço e tempo em direções que não são tão interessantes, deixando de lado possibilidades promissoras.